Por que adestrar seu cão? Assim como nós, os animais também devem receber uma boa educação. Desta forma, se torna necessário o estabelecimento de regras para que o dia-a-dia com o seu amigo seja agradável e não um conflito diário. Contato: 42-9848-3585 Fabiano 42-9828-4207 Gorett E-mail: matilhaeducacao@gmail.com
quarta-feira, 24 de junho de 2015
domingo, 7 de junho de 2015
Yorshire Terrier
Perfil de Raças
Yorkshire Terrier
História e Características Gerais da Raça
Embora a primeira coisa que chame a atenção quando vemos um Yorkshire seja a beleza deste cãozinho, a sua origem não é tão glamourosa quanto se pode pensar. Trazidos por Escoceses para a cidade de Yorkshire - Inglaterra no final do século 18, Skyes Terriers e Clydesdale Terriers começaram a ser cruzados com cães locais para desenvolver uma nova raça que fosse fácil de ser carregada e que pudesse ser usada nas minas de carvão para exterminar ratos.
Os primeiros Yorkies eram muito maiores do que os atuais (entre 6 e 7 kilos), e foi através da reprodução seletiva por mais de 20 anos que chegamos nas versões hoje conhecidas de 1,3 quilos a 3,5 quilos. Também é atribuído ao cruzamento com Malteses o aprimoramento da pelagem dos Yorkies atuais.
O York mais famoso dos primórdios da raça era chamado Huddersfield Ben, ele nasceu em 1865 e morreu em 1871. Ben pode ser considerado o pai dos novos Yorkies e, na época, ele foi um grande padreador, ganhador de muitos prêmios nas competições de beleza e conformação.
Expor um York é uma tarefa extremamente especializada, dispendiosa e consumidora de tempo, devendo ficar limitada apenas àqueles que realmente são entusiastas. Conseguir que o pêlo cresça adequadamente e prepara-lo para exposição não é nada fácil.
Tamanho:
até 23 cm (na cernelha).
Peso:
até 3,5 quilos.
Aparência:
Corpo compacto, equilibrado com movimentos ágeis e descontraídos.
Pelagem e Cor:
Pelagem lisa, sedosa, densa, longa e lustrosa. Cor Azul-escura uniforme do pescoço à ponta da cauda, com tons castanho-amarelado no focinho, base das orelhas, laterais da cabeça, tórax e partes inferiores das patas. O filhote nasce praticamente todo preto e só atingirá a sua cor padrão por volta dos 12 aos 18 meses de idade.
Cabeça:
Topo da cabeça reto; focinho de tamanho médio; nariz preto; olhos escuros, inteligentes e cheios de vida; orelhas em formato "V", pequenas, eretas ou semi-eretas;
Cauda:
Cortado ao nascer pela metade, mantido pouco acima do dorso.
Expectativa de Vida:
De 15 a 16 anos.
Perfil da Raça
Não se deixe enganar por esta aparência frágil! Os Yorkshires podem ser descritos como uma bola de fogo dentro de uma embalagem pequena. Apesar de ser criado apenas como cão de companhia, todos os seus instintos de "grande" Terrier continuam vivos!
Yorkies são vivos, inteligentes, curiosos, cheios de energia, cabeças-duras e extremamente apegado ao dono.
Tal como seus primos maiores, outros terriers, Yorkies têm opinião própria, são independentes e adoram manipular seus donos, conseguindo que estes acabem fazendo exatamente o que eles querem. Os machos parecem ser especialmente devotados aos donos e muito mais orientados para o convívio com os humanos do que as fêmeas. Também não é incomum ver estes pequenos camaradinhas desafiando cães bem maiores (na verdade, ser maior do que um York é fácil!), que invadem" o território que eles consideram propriedade particular. Sem demonstrar medo ou intimidação, nossos pequenos heróis disparam na direção dos grandões latindo furiosamente! "Saiam da minha frente seus feiosos!!!", parecem dizer.
Outra característica da raça que pode ser surpresa para os que não conhecem bem um Yorkshire, é que apesar da aparência e tamanho adoráveis, eles nunca ficam quietos por muito tempo, nem tampouco gostam de ficar o dia inteiro no colo. Yorkies estão sempre ocupados e possuem muita energia.
Apesar de toda esta personalidade forte, Yorkies aprendem muito rápido e, se forem treinados com amor e consistência, são capazes de executar qualquer comando de obediência como os melhores campeões.
A dificuldade que muitos donos de Yorkies encontram na hora de treinar seus cãeszinhos a fazer xixi e cocô no lugar certo é na verdade mais por culpa dos donos do que dos cães. Acontece que, porque os filhotes são muito pequenininhos e o volume da sujeira não é nada assustador, a maioria dos donos não reforçam para seus cães a importância de fazer as necessidades no lugar correto, e acabam deixando o problema evoluir sem controle.
Yorkies adoram a companhia de seus donos e detestam ficar sozinhos por muito tempo. Pessoas que trabalham o dia inteiro fora deveria escolher uma outra raça ou então se certificar de que o pequeno cão não irá arranjar encrenca e acabar se machucando seriamente com objetos da casa.
Outra característica que pode se tornar um problema para aqueles que moram em prédios e deixam seus cães sozinhos por muito tempo, é a tendência que a raça tem de ser extremamente barulhenta quando escutam algum barulho estranho no lado de fora da casa. Yorkies podem ser especialmente irritantes quando resolvem latir sem parar.
Apesar de adorarem brincar com crianças, quando estas são gentis e sabem como manusear cães de pequeno porte, é aconselhável não deixar que crianças muito pequenas fiquem pegando um Yorkshire no colo, especialmente enquanto ele ainda é um filhote. Uma boa dose de cuidado deve ser tomada já que, devido à natureza delicada destes cães, qualquer salto ou pulo de uma altura que seria normalmente considerada como sendo pequena, pode acabar machucando o bichinho.
Uma última recomendação é que Yorkies não deveriam ser comprados antes de 10 semanas de vida, e preferencialmente com 12 semanas de vida. Isso porque ao contrário de raças maiores, Yorkies ainda podem ser facilmente traumatizados antes de 10 semanas de vida e também podem, mais facilmente, contrair doenças e não sobreviver devido ao seu pequeno porte.
No livro The Intelligence of Dogs de Stanley Coren o Yorkshire ocupa a 27ª posição entre as raças pesquisadas. Ainda segundo o autor, isto significa que eles são considerados acima da média nas habilidades de trabalho. Embora eles demonstrem um entendimento preliminar de novas tarefas simples depois de 15 repetições, normalmente serão precisas de 15 a 20 repetições antes que eles obedeçam de forma mais imediata. Estes cães se beneficiam enormemente de sessões extras de treinamento, especialmente nos primeiros estágios de aprendizagem. Depois que eles aprendem e adquirem o hábito do novo comportamento, eles geralmente retêm os comandos com uma certa facilidade. Outra característica destes cães é que eles costumam responder logo no primeiro comando em 70% dos casos, ou ainda melhor que isso, dependendo da quantidade de tempo investido no treinamento deles. A única coisa que os separa dos melhores cães em obediência é que eles tendem a demorar um pouquinho mais de tempo entre o comando dado e a resposta, além disso eles parecem ter um pouco mais de dificuldade em se concentrar no comando na medida em que o dono se distancia fisicamente deles. No entanto, quanto maior a dedicação, paciência e persistência do dono/treinador, maior o grau de obediência desta raça.
Obs.: O gráfico acima é o resultado de um estudo realizado por Benjamin L. Hart e Lynette A. Hart, veterinários e Phd’s em comportamento animal, que entrevistaram dezenas de veterinários, treinadores e juizes de competições de obediência nos EUA.
Vira-Latas
Perfil de Raças
Vira-Lata
História e Características Gerais da Raça
Chamados de vira-latas, mestiços, tomba-lixius, ou S.R.D., a verdade é que mesmo sem ter pedigree e os pais da mesma raça, estes cachorros têm tudo o que precisam ter para tornar as nossas vidas mais valiosas, quentes e interessantes.
Alguns são lindos, outros feinhos. Em alguns é fácil identificar as raças de origem, outros já têm suas raízes fincadas no mistério eterno. Uns grandes, outros pequenos. O importante é que eles são inteligentes, amorosos, leais e divertidos.
Tal como os cães de raça pura (ou até melhor do que muitos deles), estes adoráveis peludos aquecem nossos corações com seus olhares "lambões", com suas manhas e graças, seu charme de mestiço e sua fiel companhia.
Muitos mitos envolvem a natureza de cães sem raça definida. Uns dizem que eles são mais resistentes, mais amigos ou mais agressivos do que as outros raças. Não é verdade que cachorros mestiços sejam mais agressivos que cachorros de raça pura. O que acontece é que todas as raças puras foram desenvolvidas com um determinado propósito. São cães desenvolvidos para pastoreio de animais, para trabalhos de puxar carroças ou trenós, para guarda de propriedade, para caça de animais específicos e em tipos de terrenos diferentes, ou apenas para dividir companhia humana. Com base na especificação dos trabalhos a serem executados por estas raças, os cachorros mais desejados e escolhidos para perpetuar a raça são aqueles que possuem características genéticas mais condizentes com sua função. Ou seja, tamanho, força muscular, facilidade em ser treinado, agressividade contra outros animais e pessoas estranhas, proteção de território, tipo de pelo, vontade natural de buscar objetos e animais, prazer de entrar na água, coragem e etc.
Quando se tem um genuíno vira-lata é muito difícil, ou mesmo impossível, utilizar-se destas características para estabelecer um comportamento padrão. Quando duas ou mais raças são misturadas e cujas características são conflitantes, como por exemplo um Pastor Alemão com um Labrador, o resultado é ainda pior pois a primeira raça é independente e naturalmente protetora de seu território enquanto que a segunda é extremamente dependente da aprovação de seu dono e dócil. O conflito está dentro da cabeça do cão, em todos os seu genes!
Além disso, outros fatores são fundamentais para determinar a agressividade de um cachorro. Alguns exemplos são, saúde física, socialização quando filhote, traumas nas fases críticas de aprendizado e formação de personalidade (sejam traumas causados por pessoas, outros cachorros ou ambientais), maus tratos, falta de treinamento ou treinamento incorreto, falta de liderança dos donos, falta de controle na personalidade dos pais que podem ser super agressivos.
Chamados de vira-latas, mestiços, tomba-lixius, ou S.R.D., a verdade é que mesmo sem ter pedigree e os pais da mesma raça, estes cachorros têm tudo o que precisam ter para tornar as nossas vidas mais valiosas, quentes e interessantes.
Alguns são lindos, outros feinhos. Em alguns é fácil identificar as raças de origem, outros já têm suas raízes fincadas no mistério eterno. Uns grandes, outros pequenos. O importante é que eles são inteligentes, amorosos, leais e divertidos.
Tal como os cães de raça pura (ou até melhor do que muitos deles), estes adoráveis peludos aquecem nossos corações com seus olhares "lambões", com suas manhas e graças, seu charme de mestiço e sua fiel companhia.
Muitos mitos envolvem a natureza de cães sem raça definida. Uns dizem que eles são mais resistentes, mais amigos ou mais agressivos do que as outros raças. Não é verdade que cachorros mestiços sejam mais agressivos que cachorros de raça pura. O que acontece é que todas as raças puras foram desenvolvidas com um determinado propósito. São cães desenvolvidos para pastoreio de animais, para trabalhos de puxar carroças ou trenós, para guarda de propriedade, para caça de animais específicos e em tipos de terrenos diferentes, ou apenas para dividir companhia humana. Com base na especificação dos trabalhos a serem executados por estas raças, os cachorros mais desejados e escolhidos para perpetuar a raça são aqueles que possuem características genéticas mais condizentes com sua função. Ou seja, tamanho, força muscular, facilidade em ser treinado, agressividade contra outros animais e pessoas estranhas, proteção de território, tipo de pelo, vontade natural de buscar objetos e animais, prazer de entrar na água, coragem e etc.
Quando se tem um genuíno vira-lata é muito difícil, ou mesmo impossível, utilizar-se destas características para estabelecer um comportamento padrão. Quando duas ou mais raças são misturadas e cujas características são conflitantes, como por exemplo um Pastor Alemão com um Labrador, o resultado é ainda pior pois a primeira raça é independente e naturalmente protetora de seu território enquanto que a segunda é extremamente dependente da aprovação de seu dono e dócil. O conflito está dentro da cabeça do cão, em todos os seu genes!
Além disso, outros fatores são fundamentais para determinar a agressividade de um cachorro. Alguns exemplos são, saúde física, socialização quando filhote, traumas nas fases críticas de aprendizado e formação de personalidade (sejam traumas causados por pessoas, outros cachorros ou ambientais), maus tratos, falta de treinamento ou treinamento incorreto, falta de liderança dos donos, falta de controle na personalidade dos pais que podem ser super agressivos.
Shar-Pei
Perfil de Raças
Shar-Pei
História e Características Gerais da Raça
A origem da raça Shar-Pei já se perdeu há muito tempo na história canina. A língua azul, ou arroxeada, sugere que os Shar-Peis tenham um mesmo ancestral que os Chow-Chow. O certo é que estes cães já existem há muitos séculos na China e que no passado eram usados como cães de briga, atividade no qual tinham imenso sucesso.
Aparentemente a pele solta seria uma característica prejudicial para cães de briga (já que o oponente poderia facilmente agarra-los), mas na verdade é justamente este excesso de pele que facilita o Shar-Pei a virar-se na direção do inimigo para ataca-lo, mesmo que já tenha sido mordido pelo outro cão.
Outra característica desta raça, que já foi usada para o entretenimento humano através de lutas selvagens, são as orelhas pequeninas, assim como os olhos posicionados bem fundo no crânio para que o cão ficasse protegido de machucados perigosos, nestas regiões. O pelo curto e bem espetadinho também funciona para dar uma sensação desagradável na boca do oponente (o nome Shar-Pei significa "Pele de Areia").
Extintos na China durante a revolução comunista, foram preservados graças a criadores de Hong Kong e Taiwan. O principal responsável pela popularização da raça no mundo ocidental foi um criador chamado Matgo Law que, preocupado com o desaparecimento total dos Shar-Peis, escreveu para uma revista especializada em cães nos EUA, que passaram a se envolver na luta pela preservação e desenvolvimento destes cães especiais. Considerados como os cães mais raros do mundo na década de 70, a aparência enrugada, o olhar de abandonado, aliado ao temperamento meigo e afetuoso fez com que eles fossem rapidamente aceitos em todo o ocidente.
Embora o pelo em si não necessite de grandes cuidados, o excesso de pele dos Shar-Peis pode se tornar um problema. Acumulo de umidade pode desenvolver fungos, e alergias são bastante comuns. Problemas com os olhos, como entrópio (os cílios nascem virados para dentro) também são encontrados com uma certa regularidade nesta raça. Outras doenças que podem afetar a raça são o hipertiroidismo, displasia coxo-femural e a luxação de patela.
A origem da raça Shar-Pei já se perdeu há muito tempo na história canina. A língua azul, ou arroxeada, sugere que os Shar-Peis tenham um mesmo ancestral que os Chow-Chow. O certo é que estes cães já existem há muitos séculos na China e que no passado eram usados como cães de briga, atividade no qual tinham imenso sucesso.
Aparentemente a pele solta seria uma característica prejudicial para cães de briga (já que o oponente poderia facilmente agarra-los), mas na verdade é justamente este excesso de pele que facilita o Shar-Pei a virar-se na direção do inimigo para ataca-lo, mesmo que já tenha sido mordido pelo outro cão.
Outra característica desta raça, que já foi usada para o entretenimento humano através de lutas selvagens, são as orelhas pequeninas, assim como os olhos posicionados bem fundo no crânio para que o cão ficasse protegido de machucados perigosos, nestas regiões. O pelo curto e bem espetadinho também funciona para dar uma sensação desagradável na boca do oponente (o nome Shar-Pei significa "Pele de Areia").
Extintos na China durante a revolução comunista, foram preservados graças a criadores de Hong Kong e Taiwan. O principal responsável pela popularização da raça no mundo ocidental foi um criador chamado Matgo Law que, preocupado com o desaparecimento total dos Shar-Peis, escreveu para uma revista especializada em cães nos EUA, que passaram a se envolver na luta pela preservação e desenvolvimento destes cães especiais. Considerados como os cães mais raros do mundo na década de 70, a aparência enrugada, o olhar de abandonado, aliado ao temperamento meigo e afetuoso fez com que eles fossem rapidamente aceitos em todo o ocidente.
Embora o pelo em si não necessite de grandes cuidados, o excesso de pele dos Shar-Peis pode se tornar um problema. Acumulo de umidade pode desenvolver fungos, e alergias são bastante comuns. Problemas com os olhos, como entrópio (os cílios nascem virados para dentro) também são encontrados com uma certa regularidade nesta raça. Outras doenças que podem afetar a raça são o hipertiroidismo, displasia coxo-femural e a luxação de patela.
Tamanho:
Machos: de 46 cm a 51 cm;
Fêmeas: de 41 cm a 46 cm (na cernelha).
Peso:
Machos: de 20 a 25 quilos;
Fêmeas: de 16 a 20 quilos.
Aparência:
Corpo quadrado e bem balanceado; movimentos flexíveis e compactos.
Machos: de 46 cm a 51 cm;
Fêmeas: de 41 cm a 46 cm (na cernelha).
Peso:
Machos: de 20 a 25 quilos;
Fêmeas: de 16 a 20 quilos.
Aparência:
Corpo quadrado e bem balanceado; movimentos flexíveis e compactos.
Pelagem e Cor:
Pelagem lisa, áspero, bem curto (preferido para os shows da raça), ou mais comprido (mas nunca maior do que uma polegada -2,54 cm) , sobre uma pele solta e pregueada, especialmente na cabeça e no pescoço; Embora a cor castanho-amarelada seja a mais comum, qualquer cor sólida é permitida (creme, dourado, vermelho, marrom, preto, etc), com ou sem áreas mais escuras nas costas e nas orelhas.
Pelagem lisa, áspero, bem curto (preferido para os shows da raça), ou mais comprido (mas nunca maior do que uma polegada -2,54 cm) , sobre uma pele solta e pregueada, especialmente na cabeça e no pescoço; Embora a cor castanho-amarelada seja a mais comum, qualquer cor sólida é permitida (creme, dourado, vermelho, marrom, preto, etc), com ou sem áreas mais escuras nas costas e nas orelhas.
Cabeça:
Crânio largo, com o topo reto, com focinho largo e quadrado; olhos pequenos, escuros e amendoados; orelhas pequenas, espessas, triangulares, com as pontas arredondadas.
Cauda:
Carregada alta, enrolada e apoiada nas costas.
Expectativa de vida:
Cerca de 12 anos.
Crânio largo, com o topo reto, com focinho largo e quadrado; olhos pequenos, escuros e amendoados; orelhas pequenas, espessas, triangulares, com as pontas arredondadas.
Cauda:
Carregada alta, enrolada e apoiada nas costas.
Expectativa de vida:
Cerca de 12 anos.
Perfil da Raça
Embora dê a impressão de ser tristonho (provavelmente por causa das ruguinhas) estes cachorrinhos são normalmente descritos como sendo alegres, tranqüilos, leais, e particularmente amigável com crianças.
Preferem viver com as pessoas a ficar sozinho o dia todo no quintal e precisam de socialização e treinamento desde pequenos, pois a herança dos cães mastifes e o passado de brigas, fazem com que a raça tenha uma forte tendência para ser dominante e para provocar "bate-boca" com outros cães.
Também é devido a quase extinção da raça (já foi considerado que apenas 12 cães estavam vivos na década de 60, mas atualmente já se conta que cerca de 350 cães diferentes deram origem aos Sha-Peis de hoje) que, infelizmente, existam tantos cães de pouca qualidade e de temperamento duvidoso. Na tentativa de salvar a raça a qualquer custo, cruzamentos descuidados geraram cães nervosos e agressivos, muitas vezes desconfiados e traiçoeiros. Felizmente, mais e mais criadores tentam eliminar estes desvios de seus plantéis, cultivado cachorros mais dóceis, equilibrados e voltados para a sua nova função que é a de cão de companhia .
Um Shar-Pei deve ser inteligente, muito limpo, que aprende em poucos dias a fazer suas necessidades em apenas um lugar, determinado pelo dono. De personalidade forte, deve ser obediente, de temperamento alegre e alerta e, se tratado com amor, carinho, disciplina e firmeza, irá se tornar um excelente companheiro.
Geralmente são protetores de seus donos e de suas propriedades sem ser agressivo. Devotados e apegados a todos os familiares, não é incomum que dispensem as "festinhas" de estranhos, sendo considerado por muitos como "esnobe".
Por ser inteligente e aprender rapidamente os comandos de obediência, também se tornam rapidamente aborrecidos e entediados quando as sessões são muito longas e repetitivas. Pequenas pausas e jogos podem tornar o treinamento mais interessante para estes cães.
No livro The Intelligence of Dogs de Stanley Coren, o Shar-Pei ocupa a 51ª posição entre as raças pesquisadas, em termos de obediência e também na execução de tarefas de trabalho. Ainda segundo o autor, isto significa que eles são considerados como medianos no processo de aprendizado e na capacidade de serem treinados para executar tarefas.
Durante o período de aprendizado eles irão demonstrar sinais rudimentares de compreensão da maioria dos comandos após 15 a 20 repetições. No entanto, para que eles obedeçam razoavelmente serão necessárias de 25 a 40 experiências bem sucedidas. Se forem treinados adequadamente estes cães irão apresentar boa retenção e eles irão se beneficiar, definitivamente, de todo esforço extra que o dono dispensar durante o período inicial do aprendizado. Na verdade, se este esforço concentrado não for aplicado no início do treinamento, o cão parece perder rapidamente o hábito de aprender.
Normalmente eles respondem no primeiro comando em 50% dos casos, mas o grau de obediência final e confiabilidade irá depender da quantidade de prática e repetições durante o treinamento. Ele também podem responder de uma forma consideravelmente mais lenta do que as raças classificadas em níveis mais elevados de inteligência.
Um outro detalhe é que estes cães costumam ser extremamente sensíveis à distância física entre eles e seus donos. Ou seja, na medida em que a distância entre o cachorro e o dono aumenta, pior fica do cachorro obedecer prontamente, ou mesmo de obedecer. Não é incomum que, a partir de determinadas distâncias (que com alguns cachorros não precisa ser muito grande), já sejam necessárias várias repetições do mesmo comando, ou que o tom de voz seja elevado, para que se consiga fazer com que o cão obedeça corretamente.
Paciência e persistência são condições indispensáveis para que estes cães sejam treinados com sucesso e não se tornem "impossíveis".
Embora dê a impressão de ser tristonho (provavelmente por causa das ruguinhas) estes cachorrinhos são normalmente descritos como sendo alegres, tranqüilos, leais, e particularmente amigável com crianças.
Preferem viver com as pessoas a ficar sozinho o dia todo no quintal e precisam de socialização e treinamento desde pequenos, pois a herança dos cães mastifes e o passado de brigas, fazem com que a raça tenha uma forte tendência para ser dominante e para provocar "bate-boca" com outros cães.
Também é devido a quase extinção da raça (já foi considerado que apenas 12 cães estavam vivos na década de 60, mas atualmente já se conta que cerca de 350 cães diferentes deram origem aos Sha-Peis de hoje) que, infelizmente, existam tantos cães de pouca qualidade e de temperamento duvidoso. Na tentativa de salvar a raça a qualquer custo, cruzamentos descuidados geraram cães nervosos e agressivos, muitas vezes desconfiados e traiçoeiros. Felizmente, mais e mais criadores tentam eliminar estes desvios de seus plantéis, cultivado cachorros mais dóceis, equilibrados e voltados para a sua nova função que é a de cão de companhia .
Um Shar-Pei deve ser inteligente, muito limpo, que aprende em poucos dias a fazer suas necessidades em apenas um lugar, determinado pelo dono. De personalidade forte, deve ser obediente, de temperamento alegre e alerta e, se tratado com amor, carinho, disciplina e firmeza, irá se tornar um excelente companheiro.
Geralmente são protetores de seus donos e de suas propriedades sem ser agressivo. Devotados e apegados a todos os familiares, não é incomum que dispensem as "festinhas" de estranhos, sendo considerado por muitos como "esnobe".
Por ser inteligente e aprender rapidamente os comandos de obediência, também se tornam rapidamente aborrecidos e entediados quando as sessões são muito longas e repetitivas. Pequenas pausas e jogos podem tornar o treinamento mais interessante para estes cães.
No livro The Intelligence of Dogs de Stanley Coren, o Shar-Pei ocupa a 51ª posição entre as raças pesquisadas, em termos de obediência e também na execução de tarefas de trabalho. Ainda segundo o autor, isto significa que eles são considerados como medianos no processo de aprendizado e na capacidade de serem treinados para executar tarefas.
Durante o período de aprendizado eles irão demonstrar sinais rudimentares de compreensão da maioria dos comandos após 15 a 20 repetições. No entanto, para que eles obedeçam razoavelmente serão necessárias de 25 a 40 experiências bem sucedidas. Se forem treinados adequadamente estes cães irão apresentar boa retenção e eles irão se beneficiar, definitivamente, de todo esforço extra que o dono dispensar durante o período inicial do aprendizado. Na verdade, se este esforço concentrado não for aplicado no início do treinamento, o cão parece perder rapidamente o hábito de aprender.
Normalmente eles respondem no primeiro comando em 50% dos casos, mas o grau de obediência final e confiabilidade irá depender da quantidade de prática e repetições durante o treinamento. Ele também podem responder de uma forma consideravelmente mais lenta do que as raças classificadas em níveis mais elevados de inteligência.
Um outro detalhe é que estes cães costumam ser extremamente sensíveis à distância física entre eles e seus donos. Ou seja, na medida em que a distância entre o cachorro e o dono aumenta, pior fica do cachorro obedecer prontamente, ou mesmo de obedecer. Não é incomum que, a partir de determinadas distâncias (que com alguns cachorros não precisa ser muito grande), já sejam necessárias várias repetições do mesmo comando, ou que o tom de voz seja elevado, para que se consiga fazer com que o cão obedeça corretamente.
Paciência e persistência são condições indispensáveis para que estes cães sejam treinados com sucesso e não se tornem "impossíveis".
Shih-Tzu
Perfil de Raças
Shih-Tzu
História e Características Gerais da Raça
A lenda do Shih-Tzu chega até nós na forma de documentos, pinturas e objetos de arte muito antigos. Durante a Dinastia Tang, K´iu Tai, rei de Viqur, deu para a côrte chinesa um casal de cães, dizendo que eles vinham de Fu Lin (Império Bizantino)
Outra teoria sobre a história desta simpática bolinha de pêlos se passa em meados do século XVII, quando os cães foram trazidos do Tibet para a corte chinesa, onde foram criados em Pequim. Muitas fotos desses cães foram mantidas no “The Imperial Dog Book”.
Os menores destes cães assemelham-se a leões, conforme representado na arte oriental.
Na crença budista há a associação deste cão com sua divindade. Era também chamado de cão cara de crisântemo, pelo fato de seus pêlos caírem pelo rosto em todas as direções.
Esta foi durante muito tempo a raça preferida nos castelos imperiais da China. Acredita-se que o Shih-Tzu, que significa Cão Leão em chinês, é nativo das montanhas do Tibet, resultado de cruzamentos entre o Pequinês nativo e do Lhasa Apso, o cão sagrado do Tibet, que havia sido presente do Dalai Lama.
O Shih-Tzu foi uma raça muito protegida, pois era considerada membro da família real chinesa, por isso muito poucos exemplares foram oferecidos para exportação. Esses cães eram pequenos, inteligentes e extremamente dóceis. Sabe-se que a criação do Shih-Tzu era delegada a eunucos que disputavam entre si para produzir exemplares que agradassem ao máximo o imperador. Os escolhidos tinham seus quadros pintados em tapeçarias, e o eunuco responsável pelos cães recebia presentes do imperador. Segundo os historiadores da raça, o Shih-Tzu não foi conhecido fora da China antes de 1860, quando o Palácio Imperial de verão foi invadido por tropas inglesas e francesas. Ainda segundo estes estudiosos a raça foi praticamente extinta durante a revolução comunista da China, sendo salva graças a 7 fêmeas e 7 machos que restaram.
Apesar de tanta restrição quanto a saída destes cãezinhos da China, alguns exemplares se deram muito bem na Europa, e de lá foram levados pelos soldados após a II Guerra Mundial para os Estados Unidos. Mais de vinte anos depois o Shih-Tzu foi reconhecido como raça pelo American Kennel Club, entrando no grupo dos Toys. Atualmente é uma das raças mais conhecidas deste grupo, e sua elegância faz com que ele tenha admiradores pelo mundo todo.
O Shih-Tzu é um cachorro de muita personalidade, que exige afeição e atenção, sendo uma excelente companhia. Não precisa de tanto exercício como os cães maiores, nem come tanto quanto eles. Aprende rápido as lições ensinadas e tem razoável paciência com crianças. O único trabalho extra que o dono do Shih-Tzu vai encontrar pela frente é com o pêlo, que precisa de escovação diária para que ele mantenha o brilho e fique livre dos nós indesejados.
É um cãozinho ativo como a maioria dos toys, alerta, vigoroso e inteligente.
A lenda do Shih-Tzu chega até nós na forma de documentos, pinturas e objetos de arte muito antigos. Durante a Dinastia Tang, K´iu Tai, rei de Viqur, deu para a côrte chinesa um casal de cães, dizendo que eles vinham de Fu Lin (Império Bizantino)
Outra teoria sobre a história desta simpática bolinha de pêlos se passa em meados do século XVII, quando os cães foram trazidos do Tibet para a corte chinesa, onde foram criados em Pequim. Muitas fotos desses cães foram mantidas no “The Imperial Dog Book”.
Os menores destes cães assemelham-se a leões, conforme representado na arte oriental.
Na crença budista há a associação deste cão com sua divindade. Era também chamado de cão cara de crisântemo, pelo fato de seus pêlos caírem pelo rosto em todas as direções.
Esta foi durante muito tempo a raça preferida nos castelos imperiais da China. Acredita-se que o Shih-Tzu, que significa Cão Leão em chinês, é nativo das montanhas do Tibet, resultado de cruzamentos entre o Pequinês nativo e do Lhasa Apso, o cão sagrado do Tibet, que havia sido presente do Dalai Lama.
O Shih-Tzu foi uma raça muito protegida, pois era considerada membro da família real chinesa, por isso muito poucos exemplares foram oferecidos para exportação. Esses cães eram pequenos, inteligentes e extremamente dóceis. Sabe-se que a criação do Shih-Tzu era delegada a eunucos que disputavam entre si para produzir exemplares que agradassem ao máximo o imperador. Os escolhidos tinham seus quadros pintados em tapeçarias, e o eunuco responsável pelos cães recebia presentes do imperador. Segundo os historiadores da raça, o Shih-Tzu não foi conhecido fora da China antes de 1860, quando o Palácio Imperial de verão foi invadido por tropas inglesas e francesas. Ainda segundo estes estudiosos a raça foi praticamente extinta durante a revolução comunista da China, sendo salva graças a 7 fêmeas e 7 machos que restaram.
Apesar de tanta restrição quanto a saída destes cãezinhos da China, alguns exemplares se deram muito bem na Europa, e de lá foram levados pelos soldados após a II Guerra Mundial para os Estados Unidos. Mais de vinte anos depois o Shih-Tzu foi reconhecido como raça pelo American Kennel Club, entrando no grupo dos Toys. Atualmente é uma das raças mais conhecidas deste grupo, e sua elegância faz com que ele tenha admiradores pelo mundo todo.
O Shih-Tzu é um cachorro de muita personalidade, que exige afeição e atenção, sendo uma excelente companhia. Não precisa de tanto exercício como os cães maiores, nem come tanto quanto eles. Aprende rápido as lições ensinadas e tem razoável paciência com crianças. O único trabalho extra que o dono do Shih-Tzu vai encontrar pela frente é com o pêlo, que precisa de escovação diária para que ele mantenha o brilho e fique livre dos nós indesejados.
É um cãozinho ativo como a maioria dos toys, alerta, vigoroso e inteligente.
Tamanho:
Na FCI (Federação Cinológica Internacional) o padrão determina o peso ideal entre 4,5 a 8,1kg (preferivelmente não passando de 7,3kg ), e altura máxima de 26,7cm na cernelha, sendo que as características da raça são mais importantes do que o tamanho em si do cão. No AKC (Amrican Kennel Club) a altura padrão é de 23 a 26,7 cm, sendo o limite máximo de 28 cm e o mínimo de 20,3 cm. O peso ideal varia entre 5,4 kg e 6,8 kg, não devendo passar de 8,2 kg, nem ser inferior a 4 kg.
Aparência:
É de extrema importância que ele seja totalmente bem balanceado sem características exageradas. Ligeiramente mais comprido que alto, anda com a cabeça erguida e com a cauda portada alta, bem peluda, curvada sobre seu corpo.
Pelagem e Cor: Tem pelagem dupla, ou seja, pêlo e sub-pêlo, luxuosa, densa, longa e graciosa, não cacheada. Uma leve ondulação é permitida. Todas as cores são permitidas, tanto sólidas como com marcações.
Na FCI (Federação Cinológica Internacional) o padrão determina o peso ideal entre 4,5 a 8,1kg (preferivelmente não passando de 7,3kg ), e altura máxima de 26,7cm na cernelha, sendo que as características da raça são mais importantes do que o tamanho em si do cão. No AKC (Amrican Kennel Club) a altura padrão é de 23 a 26,7 cm, sendo o limite máximo de 28 cm e o mínimo de 20,3 cm. O peso ideal varia entre 5,4 kg e 6,8 kg, não devendo passar de 8,2 kg, nem ser inferior a 4 kg.
Aparência:
É de extrema importância que ele seja totalmente bem balanceado sem características exageradas. Ligeiramente mais comprido que alto, anda com a cabeça erguida e com a cauda portada alta, bem peluda, curvada sobre seu corpo.
Pelagem e Cor: Tem pelagem dupla, ou seja, pêlo e sub-pêlo, luxuosa, densa, longa e graciosa, não cacheada. Uma leve ondulação é permitida. Todas as cores são permitidas, tanto sólidas como com marcações.
Cabeça:
Olhos bem separados, grandes, escuros e arredondados, não proeminentes. A expressão do olhar é doce e amigável. Stop definido. Focinho curto e quadrado. A cabeça deve ser redonda, sem ser muito pequena nem muito grande, mas proporcional ao resto do corpo. Orelhas grandes e caídas, bem peludas. Nariz, lábios e contorno dos olhos bem pigmentados.A mordida deve ser ligeiramente prognata inferior ou torquês.
Temperamento
Como a única proposta do Shih-Tzu é a companhia, é essencial que ele seja sociável, alegre, afetuoso, amigável e confiável.
Cauda:
Conforme descrito na aparência, portada alta, peluda e curvada.
Expectativa de vida:
De 12 à 14 anos, podendo chegar a 18 anos. Assim como acontece com quase todas as raças, o Shih-Tzu também está predisposto a algumas doenças tais como: Deslocamento de retina; hipotiroidísmo; problemas das articulações tais como luxação de patela e displasia, atrofia renal e catarata juvenil.
Olhos bem separados, grandes, escuros e arredondados, não proeminentes. A expressão do olhar é doce e amigável. Stop definido. Focinho curto e quadrado. A cabeça deve ser redonda, sem ser muito pequena nem muito grande, mas proporcional ao resto do corpo. Orelhas grandes e caídas, bem peludas. Nariz, lábios e contorno dos olhos bem pigmentados.A mordida deve ser ligeiramente prognata inferior ou torquês.
Temperamento
Como a única proposta do Shih-Tzu é a companhia, é essencial que ele seja sociável, alegre, afetuoso, amigável e confiável.
Cauda:
Conforme descrito na aparência, portada alta, peluda e curvada.
Expectativa de vida:
De 12 à 14 anos, podendo chegar a 18 anos. Assim como acontece com quase todas as raças, o Shih-Tzu também está predisposto a algumas doenças tais como: Deslocamento de retina; hipotiroidísmo; problemas das articulações tais como luxação de patela e displasia, atrofia renal e catarata juvenil.
Perfil da Raça
Apesar de ser muito parecido fisicamente com o seu “primo” o Lhasa Apso, o Shih-Tzu tem um temperamento bastante diferente. Basicamente oShih-Tzu é mais afável com estranhos, menos possessivos de seus donos e objetos, além de não se comportar como o grande guardião da casa.
Shih-Tzu é um cachorro de pequeno porte, que vive muito bem em apartamento, mesmo pequeno, quanto em uma casa, desde que ele não seja obrigado a viver do lado de fora. Adapta-se muito bem ao esquema de vida dos donos, ou seja, aprende tanto a fazer xixi no jornal como na rua, pode ser mais ou menos ativo nos passeios, brincar muito ou ficar deitado no sofá, e acostuma-se facilmente a pessoas novas também. Seus passeios podem se resumir a três curtas caminhadas diárias de uns 15 minutos cada. Apesar da pelagem longa, não perde muito pêlo. Mas como já foi dito, ele deve ter escovação diária para manter o brilho e vivacidade e não embolar.
Como todos os cães, este também tem uma razão de ser: Ele simplesmente quer amar e ser amado. Não espere sair para caçar, correr ou fazer exercícios vigorosos com seu cão se ele for um Shih-Tzu. É claro que quando você voltar ele estará lá, lindo e contente, esperando com muita festinha. Não costuma latir muito, mas se chega alguém na porta ele avisa.
É uma raça que adora aprender coisas novas, mas se você prefere não ensinar nada e torná-lo um cãozinho mimado, tudo bem, ele assim o será. Neste caso as consequências são previsíveis: Você terá um cachorrinho que vai querer viver no colo e ter atenção total. Mas em compensação, se você quiser trabalhar com ele, terá uma grata surpresa ao ver como este camaradinha responde bem ao treinamento. É um cão ativo e alerta, mas não gosta de ambientes muito barulhentos. É relativamente fácil conviver com um Shih-Tzu, pois se você quiser brincar, ele brinca. Se você for descansar, trabalhar ou tiver que deixá-lo sozinho, é só deixar vários brinquedos interessantes que ele se vira bem.
Uma das características mais marcantes do Shih-Tzu é sua personalidade. Muito amigável, sem sinais de agressividade, ótima companhia para crianças e outros cães. São conhecidos também por adorar brincar e fazer travessuras pela casa, ao mesmo tempo em que podem permanecer sentados, apenas olhando intensamente pro dono esperando um chamado para um afago gostoso.
Ele é sociável até mesmo com estranhos, recebendo bem as visitas depois de descobrir que são amigos. Essa é uma das razões que o tornou popular, fazer amigos por onde passa. Tem a típica personalidade dos cães de colo. Adora ficar deitado em algum canto de casa, com as patas esticadas, roncando suavemente. Se puder escolher, vai ficar enrolado no seu colo o tempo todo. Uma outra característica, bastante apreciada por seus donos, é o fato Shih-Tzu se dar sempre muito bem com outros animais, cães, gatos, ferrets,etc...
No padrão da raça, descrito pela FCI (Federação Cinológica Internacional), o temperamento desejado do Shih-Tzu é amistoso e independente, inteligente, ativo e alerta. Na prática os Shih-Tzu não são tão independentes assim, alguns são super apegados aos seus donos, embora costumem ficar quietinhos quando deixados só.
Embora sejam pequenos eles não são frágeis e toleram bem carinhos mais “descuidados” de crianças pequenas, por exemplo.
Um possível “problema”para futuros donos de Shih-Tzu é o cuidado necessário com o pêlo, principalmente o do rosto que ao ficar molhado (quando o cãozinho bebe água por exemplo) pode ficar com um cheirinho desagradável. Uma alternativa fácil para contornar a situação é o uso de bebedouros especiais, semelhante aos usados em coelheiras, que não deixam o pêlo molhado.
Ao mesmo tempo em que seu belíssimo pêlo é um grande atrativo para quem vê um Shih-Tzu, mas nunca possuiu um, quem tem este lindo cachorrinho sabe que para manter seu cão lindo e saudável é preciso escová-los todos os dias, no caso dos pêlos estarem longo e pelo menos 3 vezes por semana para quem prefere manter o pêlo curtinhos. A tosa (corte dos pêlos) será necessária em cada 4 ou 6 semanas.
Para quem está pensando em ter um filhotinho de Shih-Tzu, é bom saber que o ideal é que ele pudesse ficar na companhia da sua mãe até completar 10 semanas de vida e na companhia de seus irmãos até completar 12 semanas. Isso porque, segundo os criadores de Shih-Tzus amadurecem mais lentamente do que outras raças pequenas e, inclusive, demoram mais a desmamar.
No livro The Intelligence of Dogs de Stanley Coren o Shih-Tzu ocupa a 70ª posição entre as raças pesquisadas. Ainda segundo o autor, isto significa que eles são considerados extremamente difíceis de serem treinados para executar tarefas. Normalmente são necessárias de 30 a 40 repetições de simples comandos, no início do treinamento, para que eles comecem a demonstrar alguns sinais de que estão entendendo o que se espera deles. Não é raro que estes cães precisem executar mais de 100 vezes um comando de forma correta, antes de se tornarem confiáveis na sua performance.
O treinamento de obediência básica normalmente deve ser estendido por várias sessões., e mesmo assim eles podem parecer lentos e desinteressados na conclusão dos comandos. Uma vez que estes cães tenham absorvido totalmente o comando, será necessário manter o treinamento periodicamente, uma vez que eles parecem “desaprender” numa velocidade muito grande. Na verdade, se o treinamento não for mantido, eles darão a impressão de que nunca aprenderam nada.
Alguns juizes e treinadores costumam dizer que eles são “intreináveis”, mas outros afirmam que na maioria das vezes o treinador e/ou o dono não tiveram a paciência e a persistência de manter o treinamento por tempo suficiente afim tornar os comandos de obediência em hábito de comportamento.
Eles tendem a reagir com algum interesse em menos de 25% das vezes em que um comando lhes é dado e não raro eles simplesmente dão as costas aos seus treinadores, como que se estivessem desafiando a autoridade destes.
Apesar de ser muito parecido fisicamente com o seu “primo” o Lhasa Apso, o Shih-Tzu tem um temperamento bastante diferente. Basicamente oShih-Tzu é mais afável com estranhos, menos possessivos de seus donos e objetos, além de não se comportar como o grande guardião da casa.
Shih-Tzu é um cachorro de pequeno porte, que vive muito bem em apartamento, mesmo pequeno, quanto em uma casa, desde que ele não seja obrigado a viver do lado de fora. Adapta-se muito bem ao esquema de vida dos donos, ou seja, aprende tanto a fazer xixi no jornal como na rua, pode ser mais ou menos ativo nos passeios, brincar muito ou ficar deitado no sofá, e acostuma-se facilmente a pessoas novas também. Seus passeios podem se resumir a três curtas caminhadas diárias de uns 15 minutos cada. Apesar da pelagem longa, não perde muito pêlo. Mas como já foi dito, ele deve ter escovação diária para manter o brilho e vivacidade e não embolar.
Como todos os cães, este também tem uma razão de ser: Ele simplesmente quer amar e ser amado. Não espere sair para caçar, correr ou fazer exercícios vigorosos com seu cão se ele for um Shih-Tzu. É claro que quando você voltar ele estará lá, lindo e contente, esperando com muita festinha. Não costuma latir muito, mas se chega alguém na porta ele avisa.
É uma raça que adora aprender coisas novas, mas se você prefere não ensinar nada e torná-lo um cãozinho mimado, tudo bem, ele assim o será. Neste caso as consequências são previsíveis: Você terá um cachorrinho que vai querer viver no colo e ter atenção total. Mas em compensação, se você quiser trabalhar com ele, terá uma grata surpresa ao ver como este camaradinha responde bem ao treinamento. É um cão ativo e alerta, mas não gosta de ambientes muito barulhentos. É relativamente fácil conviver com um Shih-Tzu, pois se você quiser brincar, ele brinca. Se você for descansar, trabalhar ou tiver que deixá-lo sozinho, é só deixar vários brinquedos interessantes que ele se vira bem.
Uma das características mais marcantes do Shih-Tzu é sua personalidade. Muito amigável, sem sinais de agressividade, ótima companhia para crianças e outros cães. São conhecidos também por adorar brincar e fazer travessuras pela casa, ao mesmo tempo em que podem permanecer sentados, apenas olhando intensamente pro dono esperando um chamado para um afago gostoso.
Ele é sociável até mesmo com estranhos, recebendo bem as visitas depois de descobrir que são amigos. Essa é uma das razões que o tornou popular, fazer amigos por onde passa. Tem a típica personalidade dos cães de colo. Adora ficar deitado em algum canto de casa, com as patas esticadas, roncando suavemente. Se puder escolher, vai ficar enrolado no seu colo o tempo todo. Uma outra característica, bastante apreciada por seus donos, é o fato Shih-Tzu se dar sempre muito bem com outros animais, cães, gatos, ferrets,etc...
No padrão da raça, descrito pela FCI (Federação Cinológica Internacional), o temperamento desejado do Shih-Tzu é amistoso e independente, inteligente, ativo e alerta. Na prática os Shih-Tzu não são tão independentes assim, alguns são super apegados aos seus donos, embora costumem ficar quietinhos quando deixados só.
Embora sejam pequenos eles não são frágeis e toleram bem carinhos mais “descuidados” de crianças pequenas, por exemplo.
Um possível “problema”para futuros donos de Shih-Tzu é o cuidado necessário com o pêlo, principalmente o do rosto que ao ficar molhado (quando o cãozinho bebe água por exemplo) pode ficar com um cheirinho desagradável. Uma alternativa fácil para contornar a situação é o uso de bebedouros especiais, semelhante aos usados em coelheiras, que não deixam o pêlo molhado.
Ao mesmo tempo em que seu belíssimo pêlo é um grande atrativo para quem vê um Shih-Tzu, mas nunca possuiu um, quem tem este lindo cachorrinho sabe que para manter seu cão lindo e saudável é preciso escová-los todos os dias, no caso dos pêlos estarem longo e pelo menos 3 vezes por semana para quem prefere manter o pêlo curtinhos. A tosa (corte dos pêlos) será necessária em cada 4 ou 6 semanas.
Para quem está pensando em ter um filhotinho de Shih-Tzu, é bom saber que o ideal é que ele pudesse ficar na companhia da sua mãe até completar 10 semanas de vida e na companhia de seus irmãos até completar 12 semanas. Isso porque, segundo os criadores de Shih-Tzus amadurecem mais lentamente do que outras raças pequenas e, inclusive, demoram mais a desmamar.
No livro The Intelligence of Dogs de Stanley Coren o Shih-Tzu ocupa a 70ª posição entre as raças pesquisadas. Ainda segundo o autor, isto significa que eles são considerados extremamente difíceis de serem treinados para executar tarefas. Normalmente são necessárias de 30 a 40 repetições de simples comandos, no início do treinamento, para que eles comecem a demonstrar alguns sinais de que estão entendendo o que se espera deles. Não é raro que estes cães precisem executar mais de 100 vezes um comando de forma correta, antes de se tornarem confiáveis na sua performance.
O treinamento de obediência básica normalmente deve ser estendido por várias sessões., e mesmo assim eles podem parecer lentos e desinteressados na conclusão dos comandos. Uma vez que estes cães tenham absorvido totalmente o comando, será necessário manter o treinamento periodicamente, uma vez que eles parecem “desaprender” numa velocidade muito grande. Na verdade, se o treinamento não for mantido, eles darão a impressão de que nunca aprenderam nada.
Alguns juizes e treinadores costumam dizer que eles são “intreináveis”, mas outros afirmam que na maioria das vezes o treinador e/ou o dono não tiveram a paciência e a persistência de manter o treinamento por tempo suficiente afim tornar os comandos de obediência em hábito de comportamento.
Eles tendem a reagir com algum interesse em menos de 25% das vezes em que um comando lhes é dado e não raro eles simplesmente dão as costas aos seus treinadores, como que se estivessem desafiando a autoridade destes.
Obs.: O gráfico acima é o resultado de um estudo realizado por Benjamin L. Hart e Lynette A. Hart, veterinários e Phd’s em comportamento animal, que entrevistaram dezenas de veterinários, treinadores e juizes de competições de obediência nos EUA.
Scottish Terrier
Perfil de Raças
Scottish Terrier
História e Características Gerais da Raça
A Escócia é considerada a Terra dos Terriers, pois com a sua grande quantidade de cavernas, fendas, e tocas foi origem de mais de 6 raças desse tipo de cães. O Scottish, por sua vez, é considerado por uns como o mais antigo deles, sendo sua origem datada do início do século 16. Como os humanos, os cães são reflexo do seu ambiente, e é fácil entender como uma terra inóspita gera um cão durão, determinado, inteligente, e até afetuoso. Muitos dizem que os escoceses criaram os Terriers a sua própria semelhança.
Dentre os Terriers, o Scottish é conhecido pela sua inteligência, valentia durante a caçada, agilidade tanto na terra quanto na água, e coragem para se enfiar em tocas e buscar sua presa. Mas também ele é considerado como um grande companheiro para seu dono.
Poucas raças caninas foram desenvolvidas com tanto cuidado na preservação das suas características quanto o Scottish Terrier. Por isso hoje o Scottish possui tão pouca variação em seu perfil e temperamento.
O entusiasmo dos seus admiradores é bem fundado. Poucas outras raças superam o Scottish na caçada de ratos, furões, coelhos, perdizes, ou outros pequenos animais, perseguindo suas presas tanto em tocas, como em arbustos ou riachos. Eles são, também, ótimos ajudantes durante uma caçada com armas de fogo, buscando a caça após o abate ou mostrando a caça para o seu dono.
O Scottish possui em excesso todas as características de um Terrier. Eles são alertas, rápidos, espirituosos, e cheios de energia. Isto faz deles ótimos cães de guarda, e caçadores de pequenos animais. Mas, infelizmente, esta tendência para caçar é ruim para o gato do vizinho ou um passarinho desavisado.
Tamanho:
De 25 cm a 28 cm de altura (na cernelha).
Peso:
varia de 8,5 a 10,5 quilos.
Aparência:
Cabeça longa mas proporcional ao seu corpo. Nariz e dentes grandes. Os olhos são em formato de amendoa da cor castanho escuro. Orelhas em "V" e em pé. Corpo e pescoço musculosos, dando a aparência de "muita força para um cachorro tão pequeno."
Pelagem e Cor:
Pelagem espessa e áspera, com uma camada macia de sub-pêlo que o protege da chuva e frio. Para manter a beleza do seu pêlo, é necessário que ele seja tosado por profissionais pelo menos 2 vezes ao ano e que seja escovado freqüentemente. A cor mais comum é a preta, mas também existem tigrados, e cor de trigo.
Cauda:
de tamanho médio, carregado reto ou levemente curvado.
Propensão a doenças:
Os Scotties são geralmente saudáveis, mas suas doenças mais comuns são alergias, doenças de pele, e disordens da mandíbula. Outra doença é uma espécie de cãibra que deixa o cão com dificuldades de andar. A doença genética mais comum em um Scottish é a Doença de Von Willebrand, que traz problemas de coagulação no seu portador. Procure comprar o seu filhote de um criador que tem suas matrizes livres desta doença.
Expectativa de Vida:
12 a 15 anos.
Cuidados Especiais:
Para manter-se saudável, o Scottish precisa de bastante exercício. Longas caminhadas diariamente são o exercício perfeito para ele.
Perfil da Raça
É fácil entender por quê o Scottish tem tantos admiradores. Eles são corajosos, determinados, ousados e atrevidos. Dentre todos os Terriers são os Scotties que possuem os níveis mais elevados em cinco itens que medem níveis de reação e agressividade (ver no final). Apesar deles também terem altos níveis de excitabilidade e em tendência de morder crianças, eles têm pouca demanda por afeto e é apenas moderadamente alto em nível de atividade geral e latido excessivo.
Os Scotties têm uma grande tendência de exercer dominância sobre os seus donos, o que denota que eles são muito independentes e teimosos. Esta não é uma raça para as pessoas que não estão dispostas a investir seu tempo em treinamento de obediência, ou que não desejam ser duras e determinadas em seu relacionamento com o cão. É fundamental que os donos de um Scottish tenham bastante paciência e conheçam em detalhe as características psicológicas de um Terrier. Pode ser muito difícil convencer um Scottish de mudar a sua maneira agir. Por isso, para treiná-lo é preciso uma mão firme mas gentil, ou ele irá rapidamente "tomar conta da casa"
Felizmente esta é uma raça de cães pequenos, pois assim eles tem menos possibilidade de causar ferimentos ou danos que um cão maior teria se tivesse as mesmas características. E, apesar dos Scotties não serem bons alunos nas aulas de obediência, eles também não são os piores da classe. Assim, o esforço do dono em treiná-lo para obediência é recompensado.
Com sua grande tendência para atacar quando irritado, esta não é uma raça adequada para conviver com crianças muito pequenas.
Também o seu alto potencial para destruição, o seu nível de latido acima da média, e o seu elevadíssimo nível de agressividade com outros cães, fazem dele um cachorro pouco recomendado para a maioria das famílias. Ele é um ótimo cão de guarda, mas o seu pequeno tamanho faz dele ineficaz para proteger a sua casa. Eles também são cavadores compulsivos e é muito difícil encontrar uma cerca capaz de conte-lo quando ele realmente quer sair.
Um estudioso da raça* disse que "eles são muito inteligentes, mas têm vontade própria. Um Scottie poderá obedecer a um comando dezenas de vezes, e então decidir que não irá mais faze-lo. Um dos comandos mais desafiados por ele é o "VEM". Se você chama-lo porque sua comida está servida, ele virá imediatamente, mas se for para fazer uma sessão de escovação ou tosa, ele irá descobrir rapidamente a sua intenção e colocará o seu pedido em uma longa lista de projetos prioritários para ele,que incluem cavar o jardim, perseguir o gato, correr atrás do coelho, mastigar o pé da mesa, etc."
O Scottish foi criado e desenvolvido geneticamente para trabalhar independentemente do seu dono. Quando ele está encurralando uma raposa durante a caçada, ele não tem tempo para esperar um comando do seu dono. Por isso você não verá Scotties indo muito bem nas competições de Obediência, mas esta raça, extremamente inteligente, é capaz de aprender comandos, e é fundamental que ele faça o treinamento de Obediência Básica para aprender qual é sua posição na família. Este treinamento também é muito importante quando o Scottish não for o único animal doméstico da família. Neste caso o treinamento de socialização deve começar a partir dos dois meses de idade.
Obs.: O gráfico acima é o resultado de um estudo realizado por Benjamin L. Hart e Lynette A. Hart, veterinários e Phd’s em comportamento animal, que entrevistaram dezenas de veterinários, treinadores e juizes de competições de obediência nos EUA.
Schnauzer Gigante
Perfil de Raças
Schnauzer Gigante
História e Características Gerais da Raça
O Schnauzer Gigante é o Schnauzer mais alto dos 3 tipos de Schnauzer (Miniatura, Standard e Gigante). Esta interresante raça já foi conhecida também como Schnauzer de Munich, devido ao seu local de origem, a região da Bavária (sul da Alemanha, próximo a Suiça). A palavra alemã schnauzer que dizer focinho, e não é atoa que esses cães tem um focinho bastante pitoresco, com uma barba longa, e que adoram varejar qualquer coisa pelo caminho!
Não se conheçe muito bem sua história, mas acredita-se que o SG surgiu do cruzamento do Schnauzer Standard com outras raças locais (principalmente com cães condutores de pêlo liso e cães pastores de pêlo duro) e tenha sido influenciada também pelo Dogue Alemão e o Bouvier des Flanders.
Antigamente o Schnauzer Gigante era muito valorizado por ser utilizado como pastor e condutor de gado e de ovelhas. Eles eram criados somente para o trabalho nas pequenas vilas e fazendas. Com a evolução dos tempos, ele acabou perdendo essa função e tornou-se conhecido por ser um excelente cão de guarda. Ele inclusive já trabalhou nas duas Guerras Mundiais como cão policial. Quando a industrializaçãochegou eles saíram das fazendas e passaram a viver nas cidades alemães trabalhando como cães de guarda em abatedouros e cervejarias. Foi esta `nova` função que provalmente preservou a raça nas grandes cidades, aonde hoje é possível encontrar esse Gigante apenas como um pet.
Este instinto natural de proteção levou o Schnauzer Gigante a competir no Schutzhund contra Pastores Alemães e Malinois e outras raças. Eles também são excelentes em competições de obediência, agility e tracking.
O Schnauzer Gigante é o Schnauzer mais alto dos 3 tipos de Schnauzer (Miniatura, Standard e Gigante). Esta interresante raça já foi conhecida também como Schnauzer de Munich, devido ao seu local de origem, a região da Bavária (sul da Alemanha, próximo a Suiça). A palavra alemã schnauzer que dizer focinho, e não é atoa que esses cães tem um focinho bastante pitoresco, com uma barba longa, e que adoram varejar qualquer coisa pelo caminho!
Não se conheçe muito bem sua história, mas acredita-se que o SG surgiu do cruzamento do Schnauzer Standard com outras raças locais (principalmente com cães condutores de pêlo liso e cães pastores de pêlo duro) e tenha sido influenciada também pelo Dogue Alemão e o Bouvier des Flanders.
Antigamente o Schnauzer Gigante era muito valorizado por ser utilizado como pastor e condutor de gado e de ovelhas. Eles eram criados somente para o trabalho nas pequenas vilas e fazendas. Com a evolução dos tempos, ele acabou perdendo essa função e tornou-se conhecido por ser um excelente cão de guarda. Ele inclusive já trabalhou nas duas Guerras Mundiais como cão policial. Quando a industrializaçãochegou eles saíram das fazendas e passaram a viver nas cidades alemães trabalhando como cães de guarda em abatedouros e cervejarias. Foi esta `nova` função que provalmente preservou a raça nas grandes cidades, aonde hoje é possível encontrar esse Gigante apenas como um pet.
Este instinto natural de proteção levou o Schnauzer Gigante a competir no Schutzhund contra Pastores Alemães e Malinois e outras raças. Eles também são excelentes em competições de obediência, agility e tracking.
Tamanho:
entre 60-70 cm pesando 35 - 45 kg.
O comprimento da cabeça é metade do comprimento do corpo.
Aparência:
grande, quadrado e forte, mais para compacto do que fino, impõe respeito.
Pelagem e cor:
São encontrados nas cores preto e preto e cinza (sal e pimenta). Em ambas, o focinho é sempre preto. O pêlo é de arame, duro e denso com sub-pêlos.
Possue barba, sombrancelha e saia bem distintas.
entre 60-70 cm pesando 35 - 45 kg.
O comprimento da cabeça é metade do comprimento do corpo.
Aparência:
grande, quadrado e forte, mais para compacto do que fino, impõe respeito.
Pelagem e cor:
São encontrados nas cores preto e preto e cinza (sal e pimenta). Em ambas, o focinho é sempre preto. O pêlo é de arame, duro e denso com sub-pêlos.
Possue barba, sombrancelha e saia bem distintas.
Cabeça:
forte e longa sem markedly protuding occiput. A testa é lisa, sem rugas e paralela ao canal do nariz. Stop bem definido devido as sombrancelhas. Nariz sempre preto. (muzzle ending in a blunt wedge, brigde of nose straight. Lábios pretos. Mordedura em tesoura. Olhos pretos de tamanho médio, ováis e portatos para frente. Orelhas caidas, em forma de V. A ponta da orelha caia perto da bocenha do cão. Não devem ser portadas acima do crânio.
Cauda:
não é cortada
Expectativa de vida:
Problemas de saúde comuns: Displasia Coxo-Femural
forte e longa sem markedly protuding occiput. A testa é lisa, sem rugas e paralela ao canal do nariz. Stop bem definido devido as sombrancelhas. Nariz sempre preto. (muzzle ending in a blunt wedge, brigde of nose straight. Lábios pretos. Mordedura em tesoura. Olhos pretos de tamanho médio, ováis e portatos para frente. Orelhas caidas, em forma de V. A ponta da orelha caia perto da bocenha do cão. Não devem ser portadas acima do crânio.
Cauda:
não é cortada
Expectativa de vida:
Problemas de saúde comuns: Displasia Coxo-Femural
Perfil da Raça
Esse gigante, não é só grande no tamanho. Extremamente leal ao seu dono, o Schnauzer Gigante é um excelente cão de guarda. Corajoso, audacioso, valente, ele enfrentará tudo e todos para defender seu território. Estão sempre em alerta e são muito inteligentes. Se você tem um Schauzer Gigante ou pretende comprar um, prepare-se para ter um cão `gigante` !
Muito dominantes (principalmente os machos), eles precisam desde cedo aprender que você é o líder da matilha. Para isso é imprescindível que aprendam comandos de obediência básica como senta, deita, fica, vem e junto. Faltar com o treinamento nessa fase pode agravar bastante sua personalidade. Como são cães de guarda natos, é importantíssimo que sejam socializados desde filhotes tanto com pessoas como com outros cães. Não diferente dos outros Schnauzers, o Gigante também não costuma gostar de outros cães e nem de crianças. Portanto a atenção deve ser dobrada quando na presença de estranhos. Não é necessário (muito menos recomendado) despertar a agressividade e a suspeita de estranhos enquanto filhotes. Ao contrário, nessa fase o melhor é ensiná-los brincadeiras construtivas e exercícios que trabalham sua mente e inteligência, como a caça, o agility, e a obediência.
Como precisam de muito espaço para se exercitarem, brincarem e trabalharem, não é recomendável tê-los num apartamento na cidade. Quer ver um Schnauzer Gigante feliz? More com ele num sítio, numa fazenda, com muito espaço para correr! Lá ele terá trabalho, regras, disciplina e você! É verdade, o Gigante também não vai gostar de ficar na sua casa de campo sozinho e só vê-lo nos fins de semana. Ele quer morar com você... e na fazenda!
Para que seu pêlo fique bonito igual aos das exposições, não é nada fácil. O ideal é sempre escová-lo. Como o pêlo é de arame, a sujeira acaba grudando e formando nóis, portanto vale a pena ensiná-lo desde filhote a ficar quietinho na hora da escovação. Você não vai querer iniciá-lo na escovação quando ele já tiver 40 kilos! Não compre um Schnauzer Gigante achando que o pêlo deles não cai. A queda de pêlos não é abundante mas é comum na raça.
Não confunda um Schnauzer Gigante com um Miniatura. Os Gigantes são cães de de porte grande e precisam ser alimentados com ração para cães de porte grande. Diferente dos Miniaturas, eles demoram para amadurecer e só se tornam adultos após 2 anos de idade. Não é comum esquecermos que ele ainda é filhote, mesmo que tenham 12 meses e já estejam grandões. O correto é alimentá-lo com ração de filhote até ele atingir a fase adulta, principalmente para não acelerar demais seu crescimento e forçar demasiadamente seus ossos e articulações.
Não espere um cão bobinho e fofinho e sim um cão bem espirituoso e energético. Lembre-se ele não ficará filhotinho para sempre! O Schnauzer Gigante foi desenvolvido justamente para ser um cão corajoso e forte (i.e.: dominante!). Foram consideradas e mantidas apenas as características que o possibilitassem de viver uma vida dura, em condições precárias e no frio, e que o torna-se corajoso o suficiente para defender seus donos. Portanto a vida de um Schnauzer não pode ser fácil, regada de mimos e tolerâncias, ambivalência e inconsistência... Pelo contrário, dar amor e atenção para um Schnauzer Gigante é entender que ele tem uma personalidade forte, e que por isso precisa de regras de obediência, disciplina e hierarquia para viver. Ele não é um cão para uma criança e muito menos para um adulto que não impõe respeito. Ele até vai olhar para a sua família, mas com certeza você é que será seu dono, é você que ele seguirá pelos cantos, é só para você que ele viverá. Ou seja, ele é um cão de um dono só! Mas, um Schnauzer Gigante só respeitará seu dono quando esse for realmente o líder!
Esse gigante, não é só grande no tamanho. Extremamente leal ao seu dono, o Schnauzer Gigante é um excelente cão de guarda. Corajoso, audacioso, valente, ele enfrentará tudo e todos para defender seu território. Estão sempre em alerta e são muito inteligentes. Se você tem um Schauzer Gigante ou pretende comprar um, prepare-se para ter um cão `gigante` !
Muito dominantes (principalmente os machos), eles precisam desde cedo aprender que você é o líder da matilha. Para isso é imprescindível que aprendam comandos de obediência básica como senta, deita, fica, vem e junto. Faltar com o treinamento nessa fase pode agravar bastante sua personalidade. Como são cães de guarda natos, é importantíssimo que sejam socializados desde filhotes tanto com pessoas como com outros cães. Não diferente dos outros Schnauzers, o Gigante também não costuma gostar de outros cães e nem de crianças. Portanto a atenção deve ser dobrada quando na presença de estranhos. Não é necessário (muito menos recomendado) despertar a agressividade e a suspeita de estranhos enquanto filhotes. Ao contrário, nessa fase o melhor é ensiná-los brincadeiras construtivas e exercícios que trabalham sua mente e inteligência, como a caça, o agility, e a obediência.
Como precisam de muito espaço para se exercitarem, brincarem e trabalharem, não é recomendável tê-los num apartamento na cidade. Quer ver um Schnauzer Gigante feliz? More com ele num sítio, numa fazenda, com muito espaço para correr! Lá ele terá trabalho, regras, disciplina e você! É verdade, o Gigante também não vai gostar de ficar na sua casa de campo sozinho e só vê-lo nos fins de semana. Ele quer morar com você... e na fazenda!
Para que seu pêlo fique bonito igual aos das exposições, não é nada fácil. O ideal é sempre escová-lo. Como o pêlo é de arame, a sujeira acaba grudando e formando nóis, portanto vale a pena ensiná-lo desde filhote a ficar quietinho na hora da escovação. Você não vai querer iniciá-lo na escovação quando ele já tiver 40 kilos! Não compre um Schnauzer Gigante achando que o pêlo deles não cai. A queda de pêlos não é abundante mas é comum na raça.
Não confunda um Schnauzer Gigante com um Miniatura. Os Gigantes são cães de de porte grande e precisam ser alimentados com ração para cães de porte grande. Diferente dos Miniaturas, eles demoram para amadurecer e só se tornam adultos após 2 anos de idade. Não é comum esquecermos que ele ainda é filhote, mesmo que tenham 12 meses e já estejam grandões. O correto é alimentá-lo com ração de filhote até ele atingir a fase adulta, principalmente para não acelerar demais seu crescimento e forçar demasiadamente seus ossos e articulações.
Não espere um cão bobinho e fofinho e sim um cão bem espirituoso e energético. Lembre-se ele não ficará filhotinho para sempre! O Schnauzer Gigante foi desenvolvido justamente para ser um cão corajoso e forte (i.e.: dominante!). Foram consideradas e mantidas apenas as características que o possibilitassem de viver uma vida dura, em condições precárias e no frio, e que o torna-se corajoso o suficiente para defender seus donos. Portanto a vida de um Schnauzer não pode ser fácil, regada de mimos e tolerâncias, ambivalência e inconsistência... Pelo contrário, dar amor e atenção para um Schnauzer Gigante é entender que ele tem uma personalidade forte, e que por isso precisa de regras de obediência, disciplina e hierarquia para viver. Ele não é um cão para uma criança e muito menos para um adulto que não impõe respeito. Ele até vai olhar para a sua família, mas com certeza você é que será seu dono, é você que ele seguirá pelos cantos, é só para você que ele viverá. Ou seja, ele é um cão de um dono só! Mas, um Schnauzer Gigante só respeitará seu dono quando esse for realmente o líder!
Schnauzer Miniatura
Perfil de Raças
Schnauzer Miniatura
História e Características Gerais da Raça
Originário da Alemanha (a palavra Schnauzer significa focinho em alemão), o nosso pequeno Schnauzer Miniatura tem outros 2 primos, o Schnauzer Médio e Schnauzer Gigante. Não se sabe ao certo quais foram os cruzamentos que deram origem a raça, mas o mais provável é que tenha sido a partir do Schnauzer médio, com influencia de Poodle preto, e Affenpinscher.
O tipo Miniatura, ou também chamado Anão, foi reconhecido como uma raça separada em 1899 e nos Estados Unidos e no Canadá está classificado como pertencente ao grupo dos Terriers, embora eles tenham um temperamento muito mais voltado para os cães do Grupo de Trabalho.
Cães bicolores com predominância preta ou prata e com marcas mais claras que vão do creme ao castanho claro são mais comuns e mais aceitos fora da Alemanha. Lá, na Alemanha, os cães totalmente pretos têm classificação própria e muitos canis se dedicam exclusivamente ao desenvolvimento de cães desta cor.
A aparência destes cães deve ser uma combinação de força e solidez, mas sem extremos, nem tão pouco eles devem parecer pequenos e delicados como os "Toys", sendo considerado falta grave nos padrões da raça.
Os Schnauzers são normalmente cães limpos, saudáveis e que não exigem muitos cuidados, a não ser uma visita regular ao salão de banho e tosa para manter o pêlo em ordem e com a aparência elegante e sofisticada, característica da raça. Um outro ponto muito favorável da raça é que eles não soltam pêlos, como a grande maioria dos cães fazem.
Originário da Alemanha (a palavra Schnauzer significa focinho em alemão), o nosso pequeno Schnauzer Miniatura tem outros 2 primos, o Schnauzer Médio e Schnauzer Gigante. Não se sabe ao certo quais foram os cruzamentos que deram origem a raça, mas o mais provável é que tenha sido a partir do Schnauzer médio, com influencia de Poodle preto, e Affenpinscher.
O tipo Miniatura, ou também chamado Anão, foi reconhecido como uma raça separada em 1899 e nos Estados Unidos e no Canadá está classificado como pertencente ao grupo dos Terriers, embora eles tenham um temperamento muito mais voltado para os cães do Grupo de Trabalho.
Cães bicolores com predominância preta ou prata e com marcas mais claras que vão do creme ao castanho claro são mais comuns e mais aceitos fora da Alemanha. Lá, na Alemanha, os cães totalmente pretos têm classificação própria e muitos canis se dedicam exclusivamente ao desenvolvimento de cães desta cor.
A aparência destes cães deve ser uma combinação de força e solidez, mas sem extremos, nem tão pouco eles devem parecer pequenos e delicados como os "Toys", sendo considerado falta grave nos padrões da raça.
Os Schnauzers são normalmente cães limpos, saudáveis e que não exigem muitos cuidados, a não ser uma visita regular ao salão de banho e tosa para manter o pêlo em ordem e com a aparência elegante e sofisticada, característica da raça. Um outro ponto muito favorável da raça é que eles não soltam pêlos, como a grande maioria dos cães fazem.
Tamanho:
Machos e fêmeas de 30 a 35 cm (na cernelha).
Peso:
entre 6 e 7,5 quilos.
Aparência:
Corpo balanceado, quadrado com movimentos suaves, mas ao mesmo tempo energéticos.
Pelagem e cor:
Pelagem dura, arrepiada, de tamanho médio, sendo mais curto no pescoço, orelhas e no alto da cabeça; As cores permitidas, são: Sal-com-Pimenta; preto com prateado ou totalmente preto.
Machos e fêmeas de 30 a 35 cm (na cernelha).
Peso:
entre 6 e 7,5 quilos.
Aparência:
Corpo balanceado, quadrado com movimentos suaves, mas ao mesmo tempo energéticos.
Pelagem e cor:
Pelagem dura, arrepiada, de tamanho médio, sendo mais curto no pescoço, orelhas e no alto da cabeça; As cores permitidas, são: Sal-com-Pimenta; preto com prateado ou totalmente preto.
Cabeça:
Crânio longo, reto, com focinho quadrado; olhos ovais, pequenos, castanho-escuros, nunca salientes; orelhas triangulares, em formato "V", dobradas junto à cabeça. Podem ser cortadas e passam a ficar eretas e pontudas.
Cauda:
Cortada na terceira vértebra, grossa, carregada alta e ereta.
Crânio longo, reto, com focinho quadrado; olhos ovais, pequenos, castanho-escuros, nunca salientes; orelhas triangulares, em formato "V", dobradas junto à cabeça. Podem ser cortadas e passam a ficar eretas e pontudas.
Cauda:
Cortada na terceira vértebra, grossa, carregada alta e ereta.
Perfil da Raça
O Miniatura Schnauzer é um cachorro alerta, ativo, inteligente, companheiro e com uma personalidade forte.
São brincalhões, afetuosos e ótimos cães de guarda (claro que eles não vão "derrubar" um ladrão, mas vão fazer um bocado de barulho para alertar seus donos). Fazem questão de fazer parte da família e de estar sempre por perto. Adoram passeios e jogos ao ar livre, mas detestam andar na chuva.
Uma característica bastante interessante sobre a raça é que um filhote muda muito pouco a sua personalidade em função do ambiente em que vive. Ao contrário de muitas raças, o Schnauzer Miniatura já pode ser avaliado com facilidade com apenas 8 semanas de vida. Se o cachorrinho for alegre, sociável, equilibrado e amoroso ele se manterá assim por toda a vida, se os donos observarem um mínimo de bom senso nas regras básicas de obediência e socialização do filhote. Ao contrário, se o filhote for nervoso, latir muito e for muito agitado, pouco poderá ser feito para mudar esta situação ao longo da vida do cachorrinho. No caso dos pequenos Schnauzers, mais do que nunca, é importantíssimo conhecer bem o temperamento dos pais do filhote, para evitar uma desilusão mais tarde.
Um Schnauzer típico não deve latir incessantemente, nem atoa. Não deve ser briguento, mas também é comum deixar sinais claros de que não quer a aproximação de outros animais. Se dão bem com crianças se ambos, crianças e cachorros, forem acostumadas a brincar com respeito e delicadeza, caso contrário, o Schnauzer não hesitará em mostrar os dentes para se livrar de uma criança abusiva.
Porque são naturalmente curiosos, corajosos e alertas, Schnauzers estão mais seguros se forem passear com coleiras para evitar o risco de ser atropelado quando estiver engajado na perseguição de algum gato, rato ou esquilo.
Embora estes pequenos cães demonstrem enorme personalidade, se ensinados desde pequeninos a responder prontamente aos comandos de seus donos, eles se tornam excelentes cães de companhia. Eles aprendem rápido, são inteligentes, encaram o treinamento como uma grande brincadeira e tornam-se obedientes.
O Miniatura Schnauzer é um cachorro alerta, ativo, inteligente, companheiro e com uma personalidade forte.
São brincalhões, afetuosos e ótimos cães de guarda (claro que eles não vão "derrubar" um ladrão, mas vão fazer um bocado de barulho para alertar seus donos). Fazem questão de fazer parte da família e de estar sempre por perto. Adoram passeios e jogos ao ar livre, mas detestam andar na chuva.
Uma característica bastante interessante sobre a raça é que um filhote muda muito pouco a sua personalidade em função do ambiente em que vive. Ao contrário de muitas raças, o Schnauzer Miniatura já pode ser avaliado com facilidade com apenas 8 semanas de vida. Se o cachorrinho for alegre, sociável, equilibrado e amoroso ele se manterá assim por toda a vida, se os donos observarem um mínimo de bom senso nas regras básicas de obediência e socialização do filhote. Ao contrário, se o filhote for nervoso, latir muito e for muito agitado, pouco poderá ser feito para mudar esta situação ao longo da vida do cachorrinho. No caso dos pequenos Schnauzers, mais do que nunca, é importantíssimo conhecer bem o temperamento dos pais do filhote, para evitar uma desilusão mais tarde.
Um Schnauzer típico não deve latir incessantemente, nem atoa. Não deve ser briguento, mas também é comum deixar sinais claros de que não quer a aproximação de outros animais. Se dão bem com crianças se ambos, crianças e cachorros, forem acostumadas a brincar com respeito e delicadeza, caso contrário, o Schnauzer não hesitará em mostrar os dentes para se livrar de uma criança abusiva.
Porque são naturalmente curiosos, corajosos e alertas, Schnauzers estão mais seguros se forem passear com coleiras para evitar o risco de ser atropelado quando estiver engajado na perseguição de algum gato, rato ou esquilo.
Embora estes pequenos cães demonstrem enorme personalidade, se ensinados desde pequeninos a responder prontamente aos comandos de seus donos, eles se tornam excelentes cães de companhia. Eles aprendem rápido, são inteligentes, encaram o treinamento como uma grande brincadeira e tornam-se obedientes.
Obs.: O gráfico acima é o resultado de um estudo realizado por Benjamin L. Hart e Lynette A. Hart, veterinários e Phd’s em comportamento animal, que entrevistaram dezenas de veterinários, treinadores e juizes de competições de obediência nos EUA.
São Bernardo
Perfil de Raças
São Bernardo
História e Características Gerais da Raça
No alto dos Alpes Suíços, perto da fronteira com a Itália, existe um hospital chamado Hospice du Grand St. Bernard. Este monastério é um dos mais altos e antigos postos humano na Europa. Neste mesmo local os Romanos haviam construído um templo para Júpiter e no décimo século, Bernard of Menthon (depois canonizado com São Bernardo) construiu o hospital sob as antigas ruínas e dedicou a vida dele ajudando os peregrinos, pobres e necessitados, que viajavam nestas redondezas, rumando para Roma.
Os monges de São Bernardo continuaram trabalhando para ajudar viajantes e para salvar as vitimas das avalanches e dos invernos inclementes. Por volta de 1707, os monges, sobrecarregados com os trabalhos, tiveram a idéia de empregar cães na busca e salvamento das vítimas. Estes cães deveriam ser dotados de um faro excelente, grande senso de direção, pelagem pesada e resistente as baixas temperaturas e corpos fortes e musculosos. Inicialmente os monges tentaram usar uma espécie de "viralatas" derivado de mastifes, mas em 1800 os monges já haviam estabelecido um canil com um programa próprio de criação, e passou a chamá-los de Mastifes Alpinos.
Estes cães passaram a ser famosos mundialmente através das telas de um pintos de apenas 17 anos, chamado Edwin Landseer. Ë dele a famosa cena de São Bernardos socorrendo suas vítimas com um pequeno barril de conhaque atado ao seu pescoço. Na verdade estes cães nunca carregaram os pequenos barris. São muitas as lendas que cercam estes maravilhosos animais e seus resgates heróicos. Dizem que mais de 2.500 vidas foram salvas por estes cães que, segundo contam, usavam viajar em grupos e que quando uma vítima era encontrada, um São Bernardo deitava de cada lado da pessoa para mantê-la aquecida. Um terceiro animal punha-se a lamber a face, tentando reanima-la e um quanto animal retornava ao monastério para buscar ajuda. Um dos cães mais famosos, "Barry", salvou 40 pessoas e na sua 41 missão encontrou um fim trágico, quando a pessoa que ele estava tentando salvar matou-o num ataque de pânico. A partir daí, por volta de 1810, a raça passou a ser comumente denominada de Barry Hounds.
Nesta época eles eram de tamanho moderado e todos com pêlo curto, mas em 1830 e na década seguinte a população canina do monastério estava quase acabando, devido a acidentes, doenças, cruzamentos entre parentes e invernos terríveis. Foi então que os monges decidiram cruzar seus cães com outras raças para reconquistar o vigor e saúde dos cães. De cruzamentos com cães da raça Terranova, eles ganharam o pêlo longo e o tamanho gigante e a forma que nós conhecemos nos São Bernardos de hoje. Logo os monges perceberam que os cães de pêlo longo tinham problemas com a neve que grudava em sua pelagem e então passaram a ficar com os cães de pêlo curto e mandar os outros para os vales da Suíça. Foi exatamente por isso que a raça se difundiu pelo mundo já que o monastério era muito isolado para que a raça pudesse ser apreciada por todos.
No alto dos Alpes Suíços, perto da fronteira com a Itália, existe um hospital chamado Hospice du Grand St. Bernard. Este monastério é um dos mais altos e antigos postos humano na Europa. Neste mesmo local os Romanos haviam construído um templo para Júpiter e no décimo século, Bernard of Menthon (depois canonizado com São Bernardo) construiu o hospital sob as antigas ruínas e dedicou a vida dele ajudando os peregrinos, pobres e necessitados, que viajavam nestas redondezas, rumando para Roma.
Os monges de São Bernardo continuaram trabalhando para ajudar viajantes e para salvar as vitimas das avalanches e dos invernos inclementes. Por volta de 1707, os monges, sobrecarregados com os trabalhos, tiveram a idéia de empregar cães na busca e salvamento das vítimas. Estes cães deveriam ser dotados de um faro excelente, grande senso de direção, pelagem pesada e resistente as baixas temperaturas e corpos fortes e musculosos. Inicialmente os monges tentaram usar uma espécie de "viralatas" derivado de mastifes, mas em 1800 os monges já haviam estabelecido um canil com um programa próprio de criação, e passou a chamá-los de Mastifes Alpinos.
Estes cães passaram a ser famosos mundialmente através das telas de um pintos de apenas 17 anos, chamado Edwin Landseer. Ë dele a famosa cena de São Bernardos socorrendo suas vítimas com um pequeno barril de conhaque atado ao seu pescoço. Na verdade estes cães nunca carregaram os pequenos barris. São muitas as lendas que cercam estes maravilhosos animais e seus resgates heróicos. Dizem que mais de 2.500 vidas foram salvas por estes cães que, segundo contam, usavam viajar em grupos e que quando uma vítima era encontrada, um São Bernardo deitava de cada lado da pessoa para mantê-la aquecida. Um terceiro animal punha-se a lamber a face, tentando reanima-la e um quanto animal retornava ao monastério para buscar ajuda. Um dos cães mais famosos, "Barry", salvou 40 pessoas e na sua 41 missão encontrou um fim trágico, quando a pessoa que ele estava tentando salvar matou-o num ataque de pânico. A partir daí, por volta de 1810, a raça passou a ser comumente denominada de Barry Hounds.
Nesta época eles eram de tamanho moderado e todos com pêlo curto, mas em 1830 e na década seguinte a população canina do monastério estava quase acabando, devido a acidentes, doenças, cruzamentos entre parentes e invernos terríveis. Foi então que os monges decidiram cruzar seus cães com outras raças para reconquistar o vigor e saúde dos cães. De cruzamentos com cães da raça Terranova, eles ganharam o pêlo longo e o tamanho gigante e a forma que nós conhecemos nos São Bernardos de hoje. Logo os monges perceberam que os cães de pêlo longo tinham problemas com a neve que grudava em sua pelagem e então passaram a ficar com os cães de pêlo curto e mandar os outros para os vales da Suíça. Foi exatamente por isso que a raça se difundiu pelo mundo já que o monastério era muito isolado para que a raça pudesse ser apreciada por todos.
Tamanho:
Machos:mais de 70 cm;
Fêmeas: mais de 65 cm (na cernelha).
Peso:
de 50 a 90 quilos, podem ir além.
Aparência:
Corpo forte e musculoso, com movimentos poderosos.
Pelagem e Cor:
Pelagem lisa, espessa com pêlos longos ou curtos; pêlos do rabo mais compridos; Cor vermelha e branco ou tigrado com marcas brancas no peito, pés, em volta do nariz, ponta do rabo e em volta do pescoço; cores mais escuras no focinho e orelhas.
Cabeça:
Crânio largo, arqueado com o focinho mais alto do que comprido; olhos castanho-escuros de tamanho médio; orelhas grandes e triangulares.
Cauda:
Longa, pesada e curvada na ponta.
Machos:mais de 70 cm;
Fêmeas: mais de 65 cm (na cernelha).
Peso:
de 50 a 90 quilos, podem ir além.
Aparência:
Corpo forte e musculoso, com movimentos poderosos.
Pelagem e Cor:
Pelagem lisa, espessa com pêlos longos ou curtos; pêlos do rabo mais compridos; Cor vermelha e branco ou tigrado com marcas brancas no peito, pés, em volta do nariz, ponta do rabo e em volta do pescoço; cores mais escuras no focinho e orelhas.
Cabeça:
Crânio largo, arqueado com o focinho mais alto do que comprido; olhos castanho-escuros de tamanho médio; orelhas grandes e triangulares.
Cauda:
Longa, pesada e curvada na ponta.
Perfil da Raça
A natureza do São Bernardo é calma e gentil, mas não podemos deixar de considerar que um cão deste tamanho deve aprender, desde cedo, a se comportar melhor do que qualquer Poodle Toy.
Quando bem socializados, estes gigantes peludos aceitam bem a companhia de pessoas estranhas e até que gostam muito de ficar deitados perto de seus donos. Devido ao tamanho, eles precisam de grandes espaços para que consigam se exercitar propriamente, mas quando eles têm esta necessidade satisfeita são extremamente bem adaptados à vida num apartamento.
São Bernardos são pouco reativos, ou seja, não são do tipo barulhento que se agita por qualquer coisinha. Quando chegam a fase adulta preferem ficar deitados, refletindo sobre os grandes atos heróicos de seus antepassados. Para conviver bem com crianças e outros animais, o melhor é introduzi-lo quando ainda filhotes, já que esta raça não é muito fã dos abusos que os pequenos humanos podem tentar submete-los, achando que estes cachorros são na verdade imensos bichos de pelúcia.
Para treiná-los é preciso ser dócil e paciente, mas ao mesmo tempo firme. Aliás, treinamento deveria ser mantido como rotina na vida deste cães. Em hipóteses alguma seus donos deveriam deixar o cão perder os comandos de obediência básica, principalmente o "SENTA-FICA" e o "JUNTO", já que se um São Bernardo decidir arrastar uma pessoa, ele o fará sem dúvidas.
Uma outra característica curiosa da raça é que o São Bernardo deve ter contato constante com seres humanos. Ao mesmo tempo que são muito leais e orientados para viver com pessoas, o São Bernardo, se deixado do lado de fora e sem interação, desenvolve rapidamente um distanciamento e independência que pode ser difícil de contornar.
A natureza do São Bernardo é calma e gentil, mas não podemos deixar de considerar que um cão deste tamanho deve aprender, desde cedo, a se comportar melhor do que qualquer Poodle Toy.
Quando bem socializados, estes gigantes peludos aceitam bem a companhia de pessoas estranhas e até que gostam muito de ficar deitados perto de seus donos. Devido ao tamanho, eles precisam de grandes espaços para que consigam se exercitar propriamente, mas quando eles têm esta necessidade satisfeita são extremamente bem adaptados à vida num apartamento.
São Bernardos são pouco reativos, ou seja, não são do tipo barulhento que se agita por qualquer coisinha. Quando chegam a fase adulta preferem ficar deitados, refletindo sobre os grandes atos heróicos de seus antepassados. Para conviver bem com crianças e outros animais, o melhor é introduzi-lo quando ainda filhotes, já que esta raça não é muito fã dos abusos que os pequenos humanos podem tentar submete-los, achando que estes cachorros são na verdade imensos bichos de pelúcia.
Para treiná-los é preciso ser dócil e paciente, mas ao mesmo tempo firme. Aliás, treinamento deveria ser mantido como rotina na vida deste cães. Em hipóteses alguma seus donos deveriam deixar o cão perder os comandos de obediência básica, principalmente o "SENTA-FICA" e o "JUNTO", já que se um São Bernardo decidir arrastar uma pessoa, ele o fará sem dúvidas.
Uma outra característica curiosa da raça é que o São Bernardo deve ter contato constante com seres humanos. Ao mesmo tempo que são muito leais e orientados para viver com pessoas, o São Bernardo, se deixado do lado de fora e sem interação, desenvolve rapidamente um distanciamento e independência que pode ser difícil de contornar.
Obs.: O gráfico acima é o resultado de um estudo realizado por Benjamin L. Hart e Lynette A. Hart, veterinários e Phd’s em comportamento animal, que entrevistaram dezenas de veterinários, treinadores e juizes de competições de obediência nos EUA.
Rottweiler
Perfil de Raças
Rottweiler
História e Características Gerais da Raça
O Rottweiler já era utilizado pelos soldados romanos para acompanhar e guardar os rebanhos de gado, desde o primeiro século, nas viagens que eles faziam pela Europa. Também era comum ver estes cães puxando pequenas carroças e carregando as bolsas de dinheiro atadas aos seus pescoços. E quem seria o maluco de tentar tirar o dinheiro de lá?
Nesta época, a cidade de Rottweil, na Alemanha, era o principal centro de comércio de animais da Europa e é de lá que estes majestosos animais ganharam seu nome e fama.
Mas nem sempre eles foram tão populares assim. Quando a tecnologia trouxe meios mais baratos e rápidos para transportar mercadorias, como por exemplo as ferrovias, o Rottweiler praticamente desapareceu. Graças a criadores apaixonados e dedicados a raça foi salva da quase extinção e se tornou novamente popular no início do século 20, sendo reconhecida pelo American Kenel Club em 1930 e pelo Kenel Clube da Grã Bretanha em 1936.
Usado largamente como cão de guarda em todo o mundo, uma outra característica de trabalho do Rottweiler que poucos conhecem é seu magnífico desempenho como cão pastor. Criadores e treinadores de cães para este tipo de trabalho são unanimes em dizer que o Rottweiler é um pastor nato e que não precisa ser “treinado” para executar esta função. Basta reforçar os comportamentos desejados, que aparecerão instintivamente, e um Rott irá trazer o gado, ovelhas ou perus para o seu mestre. Ainda sobre a habilidade destes cães em pastorear animais, um Rott que seja usado para este fim saberá dosar a agressividade necessária para manter os animais na linha.
Assim, se ele estiver pastoreando gado, o cão pode se utilizar de mordidas nos calcanhares ou focinho das rezes para guia-las. Se, por outro lado, os animais a serem conduzidos forem ovelhas, patos ou perus, O Rottweiler irá apenas usar o seu tamanho e presença para controlar o rebanho.
Rottweilers também são ótimos companheiros, especialmente para quem gosta de competições. Nos Estados Unidos eles são detentores de diversos prêmios em competições de obediência, rastreamento e tração. “Agility”, no entanto não é o forte desta raça já que, freqüentemente, raças menores e mais leves conseguem fazer o percurso em menos tempo.
O Rottweiler já era utilizado pelos soldados romanos para acompanhar e guardar os rebanhos de gado, desde o primeiro século, nas viagens que eles faziam pela Europa. Também era comum ver estes cães puxando pequenas carroças e carregando as bolsas de dinheiro atadas aos seus pescoços. E quem seria o maluco de tentar tirar o dinheiro de lá?
Nesta época, a cidade de Rottweil, na Alemanha, era o principal centro de comércio de animais da Europa e é de lá que estes majestosos animais ganharam seu nome e fama.
Mas nem sempre eles foram tão populares assim. Quando a tecnologia trouxe meios mais baratos e rápidos para transportar mercadorias, como por exemplo as ferrovias, o Rottweiler praticamente desapareceu. Graças a criadores apaixonados e dedicados a raça foi salva da quase extinção e se tornou novamente popular no início do século 20, sendo reconhecida pelo American Kenel Club em 1930 e pelo Kenel Clube da Grã Bretanha em 1936.
Usado largamente como cão de guarda em todo o mundo, uma outra característica de trabalho do Rottweiler que poucos conhecem é seu magnífico desempenho como cão pastor. Criadores e treinadores de cães para este tipo de trabalho são unanimes em dizer que o Rottweiler é um pastor nato e que não precisa ser “treinado” para executar esta função. Basta reforçar os comportamentos desejados, que aparecerão instintivamente, e um Rott irá trazer o gado, ovelhas ou perus para o seu mestre. Ainda sobre a habilidade destes cães em pastorear animais, um Rott que seja usado para este fim saberá dosar a agressividade necessária para manter os animais na linha.
Assim, se ele estiver pastoreando gado, o cão pode se utilizar de mordidas nos calcanhares ou focinho das rezes para guia-las. Se, por outro lado, os animais a serem conduzidos forem ovelhas, patos ou perus, O Rottweiler irá apenas usar o seu tamanho e presença para controlar o rebanho.
Rottweilers também são ótimos companheiros, especialmente para quem gosta de competições. Nos Estados Unidos eles são detentores de diversos prêmios em competições de obediência, rastreamento e tração. “Agility”, no entanto não é o forte desta raça já que, freqüentemente, raças menores e mais leves conseguem fazer o percurso em menos tempo.
Tamanho:
Machos:de 60 cm a 68 cm;
Fêmeas: de 55 cm a 63 cm (na cernelha).
Peso:
Machos em torno de 50 quilos
Fêmeas em torno de 40 quilos
Aparência:
Corpo forte e vigoroso; movimentos soltos e energéticos.
Pelagem e Cor:
Pelagem lisa, espessa e rente; pêlos da cabeça, orelhas e pernas mais curtos; Cor preta com manchas cor de ferrugem ou castanho-avermelhada sobre os olhos, nas faces, laterais do focinho, garganta, peito, patas dianteiras e parte das patas traseiras.
Cabeça:
Crânio largo, levemente arredondado, com focinho reto, ligeiramente afilado; olhos de tamanho médio, castanho-escuro; orelhas triangulares e afastadas
Cauda:
Antigamente era cortada curta, mas desde 1997 o padrão oficial da raça foi alterado, banindo a amputação. Hoje a cauda deve ser íntegra, forte e em forma de foice.
Machos:de 60 cm a 68 cm;
Fêmeas: de 55 cm a 63 cm (na cernelha).
Peso:
Machos em torno de 50 quilos
Fêmeas em torno de 40 quilos
Aparência:
Corpo forte e vigoroso; movimentos soltos e energéticos.
Pelagem e Cor:
Pelagem lisa, espessa e rente; pêlos da cabeça, orelhas e pernas mais curtos; Cor preta com manchas cor de ferrugem ou castanho-avermelhada sobre os olhos, nas faces, laterais do focinho, garganta, peito, patas dianteiras e parte das patas traseiras.
Cabeça:
Crânio largo, levemente arredondado, com focinho reto, ligeiramente afilado; olhos de tamanho médio, castanho-escuro; orelhas triangulares e afastadas
Cauda:
Antigamente era cortada curta, mas desde 1997 o padrão oficial da raça foi alterado, banindo a amputação. Hoje a cauda deve ser íntegra, forte e em forma de foice.
Expectativa de vida:
De 10 a 12 anos.
Nota:
Todo Rottweiler deveria ser radiografado para controle de displasia coxo-femoral após os 18 meses, antes de cruzar, independente do animal de ter ou não pedigree. Infelizmente a displasia ainda é pouco controlada no Brasil, e muitos cães que apresentam o problema sofrem durante a sua vida. O displasia é hereditária, podendo ser agravada pelo manejo errado do filhote (obesidade, pisos lisos, etc), mas nunca adquirida, portanto a única forma de controle é o não acasalamento dos portadores.
De 10 a 12 anos.
Nota:
Todo Rottweiler deveria ser radiografado para controle de displasia coxo-femoral após os 18 meses, antes de cruzar, independente do animal de ter ou não pedigree. Infelizmente a displasia ainda é pouco controlada no Brasil, e muitos cães que apresentam o problema sofrem durante a sua vida. O displasia é hereditária, podendo ser agravada pelo manejo errado do filhote (obesidade, pisos lisos, etc), mas nunca adquirida, portanto a única forma de controle é o não acasalamento dos portadores.
Perfil da Raça
Rottweiler são cães robustos, corajosos, inteligentes, cabeças-duras, determinados e leais. Não é um cachorro para qualquer tipo de dono, já que devido ao seu porte e dominância podem facilmente se rebelar e machucar uma pessoa, mesmo adulta. Também não é um cachorro que se adapte facilmente a vida de canil ou isolamento de uma casa de campo ou fazenda. Rottweilers são independentes e auto-confiantes, mas ao mesmo tempo são extraordinariamente orientados para a vida em grupo e social da família dele. Rotties são cães de um único dono e dificilmente você vai encontrar um cão adulto que abane o rabo ou demonstre grande euforia para estranhos. Normalmente eles amadurecem emocionalmente por volta dos 3 anos de idade, mas alguns, aos 4 anos ainda são perfeitos bebêzões; brincalhões e dispersivos.
O Rottweiler deve ser tranqüilo, equilibrado e obediente ao dono. Dominador, alguns são agressivos com estranhos e com outros cães, mas nunca deveria atacar sem motivo.
Rotties são fáceis de treinar e necessitam de liderança e disciplina. Respondem melhor a treinamento com métodos gentis e de recompensa para os comportamentos desejados do que com atitudes truculentas do treinador. O grande desafio ao se treinar um Rottweiler é manter a motivação do animal. Socializar o filhote é indispensável e ,desde muito cedo, os donos deveriam introduzir seus filhotes às aulas de obediência básica. Por possuírem um alto nível de dominância e territorialidade, não é nada aconselhável que se espere que o cão chegue ao seu tamanho adulto, ou resolva desafiar a liderança de seu dono para tomar as devidas medidas corretivas. Um dono disciplinado, justo, mas irredutível em sua autoridade será o melhor amigo do Rottweiler.
Uma atenção especial deve ser dada aos treinamentos para defesa e ataque, já que muitas vezes esta raça não responde bem a tratamentos duros e tornam-se agressivos até com os próprios donos. Na verdade, o temperamento naturalmente corajoso e protetor dos Rottweilers já é suficiente para que eles cuidem da propriedade e da família de seus donos. Se o cão ou seus donos forem ameaçados, um Rottweiler não vacilará em demostrar todo o seu potencial de defesa e não hesitará em atacar o invasor ou agressor. A agressividade nunca deveria ser estimulada nestes cães.
Segundo um estudo realizado pelo Dr. Benjamin L. Hart e Lynette A. Heart sobre o comportamento de 56 raças bastante populares nos Estados Unidos, o Rottweiler provou ser um cão altamente confiável e protetor, qualidades imprescindíveis num bom cão de guarda. Além disso ele é considerado um cão tranqüilo e que não reage de forma agressiva desnecessariamente Outras grandes qualidades para um cão tão grande e forte são a sua alta tolerância com crianças (principalmente se tiverem sido criados juntos desde pequenos), um alto nível de obediência e higiene (facilidade de treinar a fazer xixi e cocô no lugar certo).
No livro The Intelligence of Dogs de Stanley Coren o Rottweiler ocupa a 9ª posição entre as raças mais inteligentes. Ainda segundo o autor, isto significa que eles estão entre as raças mais brilhantes em termos de obediência e também na execução de tarefas de trabalho. A maioria dos cães destas raças já demonstram sinais de compreensão de comandos simples após apenas 5 repetições e não precisam de muita prática para manter estes comandos. Quando os donos pedem para eles executarem alguma tarefa, eles obedecem logo da primeira vez em cerca de 95% dos casos, e além disso eles costumam responder a estes comandos apenas alguns segundos depois de solicitado, mesmo que o dono esteja longe fisicamente.
Nesta, como em qualquer outra raça, é muito importante que o futuro dono esteja ciente de suas responsabilidades. O futuro dono deveria evitar todo filhote que tenha desvios no padrão de comportamento ou de fenótipo (aparência), bem como de filhotes que venham de pais que tenham estes problemas. Rottweillers com defeito grave no seu fenótipo (como por exemplo peito com marcações brancas e olhos claros) também são os que têm maior probabilidade de apresentar desvio de comportamento como agressividade excessiva, falta de controle, medo e covardia. Isso não quer dizer que o dono de um Rottweiler absolutamente dentro do padrão possa relaxar com a obediência, o treinamento, a saúde, a socilização e a educação deste animal. Ter um Rottweiler exige muito comprometimento, disciplina e amor.
Rottweiler são cães robustos, corajosos, inteligentes, cabeças-duras, determinados e leais. Não é um cachorro para qualquer tipo de dono, já que devido ao seu porte e dominância podem facilmente se rebelar e machucar uma pessoa, mesmo adulta. Também não é um cachorro que se adapte facilmente a vida de canil ou isolamento de uma casa de campo ou fazenda. Rottweilers são independentes e auto-confiantes, mas ao mesmo tempo são extraordinariamente orientados para a vida em grupo e social da família dele. Rotties são cães de um único dono e dificilmente você vai encontrar um cão adulto que abane o rabo ou demonstre grande euforia para estranhos. Normalmente eles amadurecem emocionalmente por volta dos 3 anos de idade, mas alguns, aos 4 anos ainda são perfeitos bebêzões; brincalhões e dispersivos.
O Rottweiler deve ser tranqüilo, equilibrado e obediente ao dono. Dominador, alguns são agressivos com estranhos e com outros cães, mas nunca deveria atacar sem motivo.
Rotties são fáceis de treinar e necessitam de liderança e disciplina. Respondem melhor a treinamento com métodos gentis e de recompensa para os comportamentos desejados do que com atitudes truculentas do treinador. O grande desafio ao se treinar um Rottweiler é manter a motivação do animal. Socializar o filhote é indispensável e ,desde muito cedo, os donos deveriam introduzir seus filhotes às aulas de obediência básica. Por possuírem um alto nível de dominância e territorialidade, não é nada aconselhável que se espere que o cão chegue ao seu tamanho adulto, ou resolva desafiar a liderança de seu dono para tomar as devidas medidas corretivas. Um dono disciplinado, justo, mas irredutível em sua autoridade será o melhor amigo do Rottweiler.
Uma atenção especial deve ser dada aos treinamentos para defesa e ataque, já que muitas vezes esta raça não responde bem a tratamentos duros e tornam-se agressivos até com os próprios donos. Na verdade, o temperamento naturalmente corajoso e protetor dos Rottweilers já é suficiente para que eles cuidem da propriedade e da família de seus donos. Se o cão ou seus donos forem ameaçados, um Rottweiler não vacilará em demostrar todo o seu potencial de defesa e não hesitará em atacar o invasor ou agressor. A agressividade nunca deveria ser estimulada nestes cães.
Segundo um estudo realizado pelo Dr. Benjamin L. Hart e Lynette A. Heart sobre o comportamento de 56 raças bastante populares nos Estados Unidos, o Rottweiler provou ser um cão altamente confiável e protetor, qualidades imprescindíveis num bom cão de guarda. Além disso ele é considerado um cão tranqüilo e que não reage de forma agressiva desnecessariamente Outras grandes qualidades para um cão tão grande e forte são a sua alta tolerância com crianças (principalmente se tiverem sido criados juntos desde pequenos), um alto nível de obediência e higiene (facilidade de treinar a fazer xixi e cocô no lugar certo).
No livro The Intelligence of Dogs de Stanley Coren o Rottweiler ocupa a 9ª posição entre as raças mais inteligentes. Ainda segundo o autor, isto significa que eles estão entre as raças mais brilhantes em termos de obediência e também na execução de tarefas de trabalho. A maioria dos cães destas raças já demonstram sinais de compreensão de comandos simples após apenas 5 repetições e não precisam de muita prática para manter estes comandos. Quando os donos pedem para eles executarem alguma tarefa, eles obedecem logo da primeira vez em cerca de 95% dos casos, e além disso eles costumam responder a estes comandos apenas alguns segundos depois de solicitado, mesmo que o dono esteja longe fisicamente.
Nesta, como em qualquer outra raça, é muito importante que o futuro dono esteja ciente de suas responsabilidades. O futuro dono deveria evitar todo filhote que tenha desvios no padrão de comportamento ou de fenótipo (aparência), bem como de filhotes que venham de pais que tenham estes problemas. Rottweillers com defeito grave no seu fenótipo (como por exemplo peito com marcações brancas e olhos claros) também são os que têm maior probabilidade de apresentar desvio de comportamento como agressividade excessiva, falta de controle, medo e covardia. Isso não quer dizer que o dono de um Rottweiler absolutamente dentro do padrão possa relaxar com a obediência, o treinamento, a saúde, a socilização e a educação deste animal. Ter um Rottweiler exige muito comprometimento, disciplina e amor.
Obs.: O gráfico acima é o resultado de um estudo realizado por Benjamin L. Hart e Lynette A. Hart, veterinários e Phd’s em comportamento animal, que entrevistaram dezenas de veterinários, treinadores e juizes de competições de obediência nos EUA.
Pug
Perfil de Raças
Pug
História e Características Gerais da Raça
Plagiando a introdução de um artigo sobre Pugs…"Provavelmente é melhor admitir logo de cara que não se sabe praticamente nada sobre como ou quando o Pug passou a existir. No entanto, existem pouquíssimas dúvidas de onde eles vieram, e foi da China". Existe um boa razão para se acreditar que todas as raças que possuem um focinho bem achatado, tenham surgido na China (com exceção do Bulldogue). A verdade é que cães com focinhos curtos já eram conhecidos na China muito antes da era cristã, e já eram citados por Confucio em 551 antes de Cristo.
Claro que o cão que deu origem ao Pug não devia ser muito parecido com o nosso "baixinho" de hoje, mas em 950 (depois de Cristo) o Imperador Kang Hsi faz duas referências a um "cachorro com partas curtas" e um "cachorro com focinho curto", em seu dicionário dos caracteres chineses, que podem ser a descrição da raça que deu origem ao Pug.
Já pelos idos de 1300 existiam 3 principais de tipos de cachorro que são identificados como os fundadores dos Pequineses, os Spaniel Japonês e o Pug.
No início do século 20 um livro chamado "Cães na China e no Japão" foi escrito. O livro foi fortemente calcado nas experiências de Wang Hou Chun, um servi que trabalhou e criou os cachorros do Palácio Imperial por 75 anos. Ele usva o termo Lo-Sze para descrever o Pug, fazendo nota de que a diferença ente o Pug e o Pequinês era de que o Pug sempre tinha o pelo curto e com a pele bem flexível e elástica. Por causa do pêlo curto as ruguinhas do Pug eram mais visíveis, e os chineses sempre procuravam ver nas rugas, traços que lembravam os caracteres da sua escrita. Os cachorros mais admirados eram aqueles que possuíam três rugas paralelas, tal como o caracter usado para a palavra "Príncipe".
No entanto, ainda foi preciso esperar até o final século 16 e início do século 17 para que a China começasse a comercializar com países europeus, tais como, Portugal, Espanha, Holanda e Inglaterra. Nesta época, pequenos cachorros eram oferecidos como presente e eram trazidos pelos comerciantes que voltavam da China, rumo a Europa. Não demorou muito para que estes cães passassem a gozar de grande popularidade no continente europeu.
Os cães que foram trazidos para a Europa parecem ter se firmado primeiro na Holanda, provavelmente de "carona" na famosa "Companhia Mercante de Navegação Holandesa das Índias Orientais", ou simplesmente "Companhia das Índias" . Os holandeses deram o nome de "Mopshond", que é usado até hoje.
Sabe-se que o Pug já vivia entre o Rei William III e a Rainnha Mary II quando eles assumiram o trono do Grã Bretanha em 1638, e graças as pinturas de Willian Hogarth é possível apreciar com detalhes as características físicas no Pug no início dos anos de 1700, inclusive da já existência do Pug totalmente preto.
Os Pugs foram exibidos em shows de beleza e conformação pela primeira vez em 1861, na Inglaterra e o primeiro livro de padreadores da raça foi editado em 1871, já contando dom 66 Pugs no seu primeiro volume.
Os Pugs ingleses foram desenvolvidos em duas "linhas" principais: a linhagem Willoughby e a linhagem Morrison. O Pug Willoughby foi desenvolvido pelo Lorde Willoughby d’Eresby e tinha o que hoje é chamado de "pêlo com fuligem", ou seja um pêlo que tem uma mistura de pêlo preto no castanho-claro. Na época a cor era chamada de "stone fawn" (pedra castanho-claro). Mas eles se diferenciavam não só pela cor. A cabeça desta linhagem de cães era quase totalmente preta e também apresentavam marcas nas costas parecidas com selas de cavalos, seus corpos eram mais estreitos e com as pernas mais compridas. Dois machos desta linhagem, Mops e Nell, foram tão importantes que até hoje é possível encontrar a participação deles nos pedigrees de hoje.
O Pug Morrison, por outro lado, tinham um cor abricó bastante intensa, com corpo mais compacto e atarracado. A "trilha" das costas era marrom bem clarinho, e o pêlo tinha poucos fios pretos, quando tinham. Esta linhagem é a mais próxima dos Pugs modernos.
Como todas as raças de focinho curto e pele enrugadinha, o Pug requer alguns cuidados especiais. As dobrinhas do rosto devem ser limpas regularmente, pois como elas retêm umidade podem causar problemas de pele e mau cheiro. Outro ponto que exige atenção são os olhos do Pug. O olhos são grandes, redondos, expressivos e que além de saltados não possuem a proteção de um longo focinho como na maioria das raças de cães. Como conseqüência, arranhões se tornam uma possibilidade constante. O dono de um Pug deveria aprender a reconhecer sinais de arranhões nos olhos afim de levar o cachorro o mais rápido possível para que um veterinário que possa trata-lo antes da coisa se complicar. Um outro problema com os olhos, e comum na raça, é o entrópio. Entrópio é uma condição transmitida geneticamente onde os cílios ficam roçando na córnea. Seu tratamento é cirúrgico e se não for feito a tempo pode causar lesões graves no olho do animal.
Por ter o focinho muito curto, os Pugs tem uma dificuldade maior para respirar. Situações de estresse físico e emocional devem ser evitados e exercícios devem ser leves para não complicar ainda mais esta situação. Ainda com relação a dificuldade de respirar, Pugs não devem ser deixados em lugares quentes, abafados e úmidos (mesmo por pouco tempo), pois além de não tolerar temperaturas altas, o focinho curto reduz consideravelmente a eficiência do sistema de resfriamento através da respiração.
Antes de cruzar o seu Pug, e principalmente a sua Pug, converse com um veterinário de confiança para se informar melhor das possíveis doenças genéticas (alguma comuns na raça), bem como na possibilidade do parto ser através de cesariana.
Plagiando a introdução de um artigo sobre Pugs…"Provavelmente é melhor admitir logo de cara que não se sabe praticamente nada sobre como ou quando o Pug passou a existir. No entanto, existem pouquíssimas dúvidas de onde eles vieram, e foi da China". Existe um boa razão para se acreditar que todas as raças que possuem um focinho bem achatado, tenham surgido na China (com exceção do Bulldogue). A verdade é que cães com focinhos curtos já eram conhecidos na China muito antes da era cristã, e já eram citados por Confucio em 551 antes de Cristo.
Claro que o cão que deu origem ao Pug não devia ser muito parecido com o nosso "baixinho" de hoje, mas em 950 (depois de Cristo) o Imperador Kang Hsi faz duas referências a um "cachorro com partas curtas" e um "cachorro com focinho curto", em seu dicionário dos caracteres chineses, que podem ser a descrição da raça que deu origem ao Pug.
Já pelos idos de 1300 existiam 3 principais de tipos de cachorro que são identificados como os fundadores dos Pequineses, os Spaniel Japonês e o Pug.
No início do século 20 um livro chamado "Cães na China e no Japão" foi escrito. O livro foi fortemente calcado nas experiências de Wang Hou Chun, um servi que trabalhou e criou os cachorros do Palácio Imperial por 75 anos. Ele usva o termo Lo-Sze para descrever o Pug, fazendo nota de que a diferença ente o Pug e o Pequinês era de que o Pug sempre tinha o pelo curto e com a pele bem flexível e elástica. Por causa do pêlo curto as ruguinhas do Pug eram mais visíveis, e os chineses sempre procuravam ver nas rugas, traços que lembravam os caracteres da sua escrita. Os cachorros mais admirados eram aqueles que possuíam três rugas paralelas, tal como o caracter usado para a palavra "Príncipe".
No entanto, ainda foi preciso esperar até o final século 16 e início do século 17 para que a China começasse a comercializar com países europeus, tais como, Portugal, Espanha, Holanda e Inglaterra. Nesta época, pequenos cachorros eram oferecidos como presente e eram trazidos pelos comerciantes que voltavam da China, rumo a Europa. Não demorou muito para que estes cães passassem a gozar de grande popularidade no continente europeu.
Os cães que foram trazidos para a Europa parecem ter se firmado primeiro na Holanda, provavelmente de "carona" na famosa "Companhia Mercante de Navegação Holandesa das Índias Orientais", ou simplesmente "Companhia das Índias" . Os holandeses deram o nome de "Mopshond", que é usado até hoje.
Sabe-se que o Pug já vivia entre o Rei William III e a Rainnha Mary II quando eles assumiram o trono do Grã Bretanha em 1638, e graças as pinturas de Willian Hogarth é possível apreciar com detalhes as características físicas no Pug no início dos anos de 1700, inclusive da já existência do Pug totalmente preto.
Os Pugs foram exibidos em shows de beleza e conformação pela primeira vez em 1861, na Inglaterra e o primeiro livro de padreadores da raça foi editado em 1871, já contando dom 66 Pugs no seu primeiro volume.
Os Pugs ingleses foram desenvolvidos em duas "linhas" principais: a linhagem Willoughby e a linhagem Morrison. O Pug Willoughby foi desenvolvido pelo Lorde Willoughby d’Eresby e tinha o que hoje é chamado de "pêlo com fuligem", ou seja um pêlo que tem uma mistura de pêlo preto no castanho-claro. Na época a cor era chamada de "stone fawn" (pedra castanho-claro). Mas eles se diferenciavam não só pela cor. A cabeça desta linhagem de cães era quase totalmente preta e também apresentavam marcas nas costas parecidas com selas de cavalos, seus corpos eram mais estreitos e com as pernas mais compridas. Dois machos desta linhagem, Mops e Nell, foram tão importantes que até hoje é possível encontrar a participação deles nos pedigrees de hoje.
O Pug Morrison, por outro lado, tinham um cor abricó bastante intensa, com corpo mais compacto e atarracado. A "trilha" das costas era marrom bem clarinho, e o pêlo tinha poucos fios pretos, quando tinham. Esta linhagem é a mais próxima dos Pugs modernos.
Como todas as raças de focinho curto e pele enrugadinha, o Pug requer alguns cuidados especiais. As dobrinhas do rosto devem ser limpas regularmente, pois como elas retêm umidade podem causar problemas de pele e mau cheiro. Outro ponto que exige atenção são os olhos do Pug. O olhos são grandes, redondos, expressivos e que além de saltados não possuem a proteção de um longo focinho como na maioria das raças de cães. Como conseqüência, arranhões se tornam uma possibilidade constante. O dono de um Pug deveria aprender a reconhecer sinais de arranhões nos olhos afim de levar o cachorro o mais rápido possível para que um veterinário que possa trata-lo antes da coisa se complicar. Um outro problema com os olhos, e comum na raça, é o entrópio. Entrópio é uma condição transmitida geneticamente onde os cílios ficam roçando na córnea. Seu tratamento é cirúrgico e se não for feito a tempo pode causar lesões graves no olho do animal.
Por ter o focinho muito curto, os Pugs tem uma dificuldade maior para respirar. Situações de estresse físico e emocional devem ser evitados e exercícios devem ser leves para não complicar ainda mais esta situação. Ainda com relação a dificuldade de respirar, Pugs não devem ser deixados em lugares quentes, abafados e úmidos (mesmo por pouco tempo), pois além de não tolerar temperaturas altas, o focinho curto reduz consideravelmente a eficiência do sistema de resfriamento através da respiração.
Antes de cruzar o seu Pug, e principalmente a sua Pug, converse com um veterinário de confiança para se informar melhor das possíveis doenças genéticas (alguma comuns na raça), bem como na possibilidade do parto ser através de cesariana.
Tamanho:
Normalmente entre 25,5 cm a 28 cm (altura da cernelha).
Peso:
Varia de 6,3 a 8 quilos.
Aparência:
Corpo compacto, quadrado, com movimentos soltos e "rebolativos".
Normalmente entre 25,5 cm a 28 cm (altura da cernelha).
Peso:
Varia de 6,3 a 8 quilos.
Aparência:
Corpo compacto, quadrado, com movimentos soltos e "rebolativos".
Pelagem e Cor:
Pêlo curto, espesso, liso, macio e brilhoso. As cores permitidas são prateada, abricó, castanha, ou preta, com uma máscara preta na face bem definida, e uma "trilha" de pêlos mais escuros no meio das costas.
Pêlo curto, espesso, liso, macio e brilhoso. As cores permitidas são prateada, abricó, castanha, ou preta, com uma máscara preta na face bem definida, e uma "trilha" de pêlos mais escuros no meio das costas.
Cabeça:
O crânio é grande e arredondado, com um focinho extremamente curto e quadrado; olhos grandes, escuros, e redondos; orelhas pequenas, finas e macias.
Cauda:
A cauda é enroscadinha, bem apertada, e carregada em cima do quadril. Se a cauda for enroscada "duas vezes" é ainda melhor. .
Expectativa de vida:
entre 12 e 15 anos.
O crânio é grande e arredondado, com um focinho extremamente curto e quadrado; olhos grandes, escuros, e redondos; orelhas pequenas, finas e macias.
Cauda:
A cauda é enroscadinha, bem apertada, e carregada em cima do quadril. Se a cauda for enroscada "duas vezes" é ainda melhor. .
Expectativa de vida:
entre 12 e 15 anos.
Perfil da Raça
Pugs são essencialmente cães de companhia e para isso foram desenvolvidos. São pequenos, adoram os confortos de um lar, são doidos por um colinho, são limpos e precisam muito da companhia dos seres humanos.
Pugs não trabalham como cães farejadores, a não ser para encontrar farelos de biscoito. Eles não caçam, com exceção do próprio prato de comida. Eles apenas pegam coisas quando realmente querem e, para não perder a coerência, são eles que decidem quando vão entregar, ou não, este objeto para você. Mas muitas vezes eles são treinados com sucesso para trabalhar como cães de terapia (vão visitar criança e outras pessoas que estejam internadas em hospitais, levando conforto e amor incondicional. Em troca eles se deixam ser acariciados, e apertados, e beijados), e também no auxílio de pessoas com deficiência auditiva, alertando seus donos/parceiros de sons específicos, como o soar do telefone ou da campainha da porta.
Diferente da grande maioria das raças pequenas, Pugs demoram bastante para amadurecer (só deixam a infância por volta dos 2 anos de idade - prepare-se com uma dose extra de paciência e bom humor), mas em compensação estão longe de ser aquelas criaturinhas nervosas e reativas em excesso. Quando finalmente amadurecem, eles ficam tão bem adaptados a rotina da família que são praticamente "invisíveis". Isto é, a não ser que eles estejam dormindo, pois a grande maioria RONCA como um verdadeiro leão.
Aliás, além de roncar eles fazem uma série de outros "barulhinhos". Eles gorgolejam, resmungam, suspiram, chiam, e também são consideravelmente flatulentos.
Se você está procurando um pequeno grande amigo, inteligente, cheio de personalidade e meio cabeça-dura. Se você não gosta de cachorros que soltam "gritinhos" quando aparece alguém na porta, mas que late como um cachorro grandão e ainda assim não chega a incomodar os vizinhos, pois além de não latir incessantemente, nem atoa, o latido é do tipo abafado. Se você está louco para ter um cachorro super carinhoso e paciente, especialmente com crianças e pessoas idosas. Se você não se importa de gastar um tempinho extra treinando seu amigo e mais outro tempinho extra limpando o pêlo da casa (eles soltam pêlos a beça), então não pense duas vezes. O Pug é o cachorro ideal para você.
Pugs gostam muito de brincar e, embora possuam grande senso de dignidade, estes pequenos não se importam de bancar o palhaço se isto for alegrar seus donos.
Por várias razões o Pug não é um cachorro para viver do lado de fora da casa. Além de detestar ficar sozinho o Pug não suporta as mudanças bruscas de temperatura e, principalmente, dias quentes e úmidos. Em hipótese nenhuma deixe o seu Pug trancado dentro de um carro, mesmo que por poucos minutos.
Lembrando que toda regra tem exceções, poderíamos dizer que na grande maioria dos casos a fêmea costuma ser mais independente, na dela, e agitada, enquanto que o macho costuma ser mais relaxado e carinhoso.
No livro The Intelligence of Dogs de Stanley Coren, o Pug ocupa a 57ª posição entre as raças pesquisadas. Ainda segundo o autor, isto significa que eles são considerados apenas como aceitáveis no processo de aprendizado e na capacidade de serem treinados para executar tarefas. As vezes é preciso cerca de 25 repetições antes que eles comecem a mostrar algum sinal de entendimento do comando novo e provavelmente serão precisas outras 40 a 80 repetições antes que eles se tornem confiáveis em tal comando. Ainda sim o hábito de responder ao comando pode parecer fraco.
Muita prática, com várias repetições, será preciso para que a raça finalmente atenda aos comandos prontamente e setorne obediente. Se eles não forem treinados várias vezes, com extra dose de persistência, estes cães irão agir como se tivessem esquecido completamente o que se espera deles. Sessões ocasionais de reforço serão necessárias para manter a performance do cão num nível aceitável. Se os donos trabalharem apenas o "normal" para manter seus cães treinados, os cães irão responder prontamente no primeiro comando em apenas 30% dos casos. E mesmo assim, eles obedecerão melhor se o dono estiver muito perto deles fisicamente. Estes cães parecem estar sempre distraídos e que obedecem apenas quando eles assim desejam.
A maioria dos donos descreve seus cães com os mesmo adjetivos usados para se descrever um gato. Eles são independentes, esnobes, que se aborrecem facilmente e assim por diante. Um treinador experiente, com muita paciência, tempo, que seja firme e ao mesmo tempo carinhoso, é o que irá conseguir tirar o melhor destes cachorros, mas mesmo assim vai ter que dar um duro danado para conseguir que eles obedeçam com um pingo de entusiasmo.
Pugs são essencialmente cães de companhia e para isso foram desenvolvidos. São pequenos, adoram os confortos de um lar, são doidos por um colinho, são limpos e precisam muito da companhia dos seres humanos.
Pugs não trabalham como cães farejadores, a não ser para encontrar farelos de biscoito. Eles não caçam, com exceção do próprio prato de comida. Eles apenas pegam coisas quando realmente querem e, para não perder a coerência, são eles que decidem quando vão entregar, ou não, este objeto para você. Mas muitas vezes eles são treinados com sucesso para trabalhar como cães de terapia (vão visitar criança e outras pessoas que estejam internadas em hospitais, levando conforto e amor incondicional. Em troca eles se deixam ser acariciados, e apertados, e beijados), e também no auxílio de pessoas com deficiência auditiva, alertando seus donos/parceiros de sons específicos, como o soar do telefone ou da campainha da porta.
Diferente da grande maioria das raças pequenas, Pugs demoram bastante para amadurecer (só deixam a infância por volta dos 2 anos de idade - prepare-se com uma dose extra de paciência e bom humor), mas em compensação estão longe de ser aquelas criaturinhas nervosas e reativas em excesso. Quando finalmente amadurecem, eles ficam tão bem adaptados a rotina da família que são praticamente "invisíveis". Isto é, a não ser que eles estejam dormindo, pois a grande maioria RONCA como um verdadeiro leão.
Aliás, além de roncar eles fazem uma série de outros "barulhinhos". Eles gorgolejam, resmungam, suspiram, chiam, e também são consideravelmente flatulentos.
Se você está procurando um pequeno grande amigo, inteligente, cheio de personalidade e meio cabeça-dura. Se você não gosta de cachorros que soltam "gritinhos" quando aparece alguém na porta, mas que late como um cachorro grandão e ainda assim não chega a incomodar os vizinhos, pois além de não latir incessantemente, nem atoa, o latido é do tipo abafado. Se você está louco para ter um cachorro super carinhoso e paciente, especialmente com crianças e pessoas idosas. Se você não se importa de gastar um tempinho extra treinando seu amigo e mais outro tempinho extra limpando o pêlo da casa (eles soltam pêlos a beça), então não pense duas vezes. O Pug é o cachorro ideal para você.
Pugs gostam muito de brincar e, embora possuam grande senso de dignidade, estes pequenos não se importam de bancar o palhaço se isto for alegrar seus donos.
Por várias razões o Pug não é um cachorro para viver do lado de fora da casa. Além de detestar ficar sozinho o Pug não suporta as mudanças bruscas de temperatura e, principalmente, dias quentes e úmidos. Em hipótese nenhuma deixe o seu Pug trancado dentro de um carro, mesmo que por poucos minutos.
Lembrando que toda regra tem exceções, poderíamos dizer que na grande maioria dos casos a fêmea costuma ser mais independente, na dela, e agitada, enquanto que o macho costuma ser mais relaxado e carinhoso.
No livro The Intelligence of Dogs de Stanley Coren, o Pug ocupa a 57ª posição entre as raças pesquisadas. Ainda segundo o autor, isto significa que eles são considerados apenas como aceitáveis no processo de aprendizado e na capacidade de serem treinados para executar tarefas. As vezes é preciso cerca de 25 repetições antes que eles comecem a mostrar algum sinal de entendimento do comando novo e provavelmente serão precisas outras 40 a 80 repetições antes que eles se tornem confiáveis em tal comando. Ainda sim o hábito de responder ao comando pode parecer fraco.
Muita prática, com várias repetições, será preciso para que a raça finalmente atenda aos comandos prontamente e setorne obediente. Se eles não forem treinados várias vezes, com extra dose de persistência, estes cães irão agir como se tivessem esquecido completamente o que se espera deles. Sessões ocasionais de reforço serão necessárias para manter a performance do cão num nível aceitável. Se os donos trabalharem apenas o "normal" para manter seus cães treinados, os cães irão responder prontamente no primeiro comando em apenas 30% dos casos. E mesmo assim, eles obedecerão melhor se o dono estiver muito perto deles fisicamente. Estes cães parecem estar sempre distraídos e que obedecem apenas quando eles assim desejam.
A maioria dos donos descreve seus cães com os mesmo adjetivos usados para se descrever um gato. Eles são independentes, esnobes, que se aborrecem facilmente e assim por diante. Um treinador experiente, com muita paciência, tempo, que seja firme e ao mesmo tempo carinhoso, é o que irá conseguir tirar o melhor destes cachorros, mas mesmo assim vai ter que dar um duro danado para conseguir que eles obedeçam com um pingo de entusiasmo.
Obs.: O gráfico acima é o resultado de um estudo realizado por Benjamin L. Hart e Lynette A. Hart, veterinários e Phd’s em comportamento animal, que entrevistaram dezenas de veterinários, treinadores e juizes de competições de obediência nos EUA.
Poodle
Perfil de Raças
Poodle
História e Características Gerais da Raça
Umas das raças mais queridas e apreciadas em todo o mundo como companhia, sua origem é ainda ponto de controvérsia. Enquanto é aceita como uma raça Francesa, muitos concordam que o verdadeiro país de origem seria a Alemanha, onde é chamado de "Pudel", que por sua vez vem da palavra "pudelin" que significa jogar-se na água.
Na França são chamados de "Chien Canne" ou "Caniche" ambos os nomes derivados da palavra "canard", que significa pato (os Poodles teriam sido introduzidos na França por tropas alemãs). A França é aceita por muitos como país de origem da raça por ter sido lá que o Poodle desenvolveu as característica conhecidas e aceitas atualmente.
Em ambos os países no entanto, o Poodle denuncia no nome o verdadeiro propósito do desenvolvimento deste cachorro de personalidade e inteligência única: A caça de patos e sua incrível habilidade de buscá-los na água.
Atualmente poucos países ainda se utilizam dos Poodles para caçar, tornando-se cães de família por sua inteligência, afetuosidade, alegria, espírito brincalhão e prazer na companhia dos seres humanos.
Uma outra forma de aproveitar o faro apurado destes cães, além da delicadeza com que andam, e que muitas pessoas não conhecem é o uso de Poodles na localização e escavação de trufas, aqueles cogumelos muito apreciados nas cozinhas européias e muito raros e caros.
Desenvolvido originalmente apenas no tamanho "standard", hoje o Poodle também é criado nos tamanhos Miniatura e Toy. Na verdade já é possível encontrá-los numa versão "micro".
A forma de se cortar o pelo dos Poodles também tem origem no uso da raça em caçadas. O corte conhecido como "leão" (retirada do pelo dos quadris, deixando pelo farto em volta dos peito e dos joelhos) foi criado para aliar proteção, versatilidade na água, beleza e equilíbrio.
Aliás, uma das característica destes cachorros é que apesar do pelo crescer num ritmo muito superior aos das outras raças, o do Poodle não cai e por isso mesmo é ideal para quem gosta de cachorros mas tem alergia a pelos. Mas não se engane! O Poodle requer uma série de cuidados com sua bela cabeleira! Escovação diária para evitar nós, banhos e tosa regulares, feitos por profissionais e um cuidado extra para não deixar o pelo molhado para evitar o aparecimento de fungos e outros problemas de pele são necessários.
Umas das raças mais queridas e apreciadas em todo o mundo como companhia, sua origem é ainda ponto de controvérsia. Enquanto é aceita como uma raça Francesa, muitos concordam que o verdadeiro país de origem seria a Alemanha, onde é chamado de "Pudel", que por sua vez vem da palavra "pudelin" que significa jogar-se na água.
Na França são chamados de "Chien Canne" ou "Caniche" ambos os nomes derivados da palavra "canard", que significa pato (os Poodles teriam sido introduzidos na França por tropas alemãs). A França é aceita por muitos como país de origem da raça por ter sido lá que o Poodle desenvolveu as característica conhecidas e aceitas atualmente.
Em ambos os países no entanto, o Poodle denuncia no nome o verdadeiro propósito do desenvolvimento deste cachorro de personalidade e inteligência única: A caça de patos e sua incrível habilidade de buscá-los na água.
Atualmente poucos países ainda se utilizam dos Poodles para caçar, tornando-se cães de família por sua inteligência, afetuosidade, alegria, espírito brincalhão e prazer na companhia dos seres humanos.
Uma outra forma de aproveitar o faro apurado destes cães, além da delicadeza com que andam, e que muitas pessoas não conhecem é o uso de Poodles na localização e escavação de trufas, aqueles cogumelos muito apreciados nas cozinhas européias e muito raros e caros.
Desenvolvido originalmente apenas no tamanho "standard", hoje o Poodle também é criado nos tamanhos Miniatura e Toy. Na verdade já é possível encontrá-los numa versão "micro".
A forma de se cortar o pelo dos Poodles também tem origem no uso da raça em caçadas. O corte conhecido como "leão" (retirada do pelo dos quadris, deixando pelo farto em volta dos peito e dos joelhos) foi criado para aliar proteção, versatilidade na água, beleza e equilíbrio.
Aliás, uma das característica destes cachorros é que apesar do pelo crescer num ritmo muito superior aos das outras raças, o do Poodle não cai e por isso mesmo é ideal para quem gosta de cachorros mas tem alergia a pelos. Mas não se engane! O Poodle requer uma série de cuidados com sua bela cabeleira! Escovação diária para evitar nós, banhos e tosa regulares, feitos por profissionais e um cuidado extra para não deixar o pelo molhado para evitar o aparecimento de fungos e outros problemas de pele são necessários.
Tamanho:
Poodle Standard: 38 cm ou mais no ponto mais alto dos ombros, com peso médio de 22 quilos.
Poodle Miniatura: entre 25.4 cm e 38cm, peso médio de 12 quilos.
Poodle Toy: menos de 25.4 cm, peso médio de 7 quilos.
Aparência:
Balanceado, corpo "quadrado"; movimentos suaves e cheios de vida.
Pelagem e Cor: Pêlo cheio, encaracolado ou encordoado, tosado nos modelos Filhote, Inglês, Continental ou Esporte. As cores são muito variadas e belas. Existem Poodles pretos, brancos, marrons, azuis, cinzas, abricós, champanhes e prateados entre outros. Existem também Poodles bicolores (principalmente branco e preto), mas este tipo de coloração não é aceita em shows.
Poodle Standard: 38 cm ou mais no ponto mais alto dos ombros, com peso médio de 22 quilos.
Poodle Miniatura: entre 25.4 cm e 38cm, peso médio de 12 quilos.
Poodle Toy: menos de 25.4 cm, peso médio de 7 quilos.
Aparência:
Balanceado, corpo "quadrado"; movimentos suaves e cheios de vida.
Pelagem e Cor: Pêlo cheio, encaracolado ou encordoado, tosado nos modelos Filhote, Inglês, Continental ou Esporte. As cores são muito variadas e belas. Existem Poodles pretos, brancos, marrons, azuis, cinzas, abricós, champanhes e prateados entre outros. Existem também Poodles bicolores (principalmente branco e preto), mas este tipo de coloração não é aceita em shows.
Cabeça:
Suavemente redonda com focinho longo e reto; olhos ovais, escuros e afastados; orelhas longas e largas.
Cauda:
Curta, reta, carregada alta e ereta.
Suavemente redonda com focinho longo e reto; olhos ovais, escuros e afastados; orelhas longas e largas.
Cauda:
Curta, reta, carregada alta e ereta.
Perfil da Raça
Embora sejam praticamente idênticos na aparência (exceto é claro pelo tamanho), Os Poodles Toy, Médio e Standard têm temperamento bastante diferente entre si. Quanto maior o Poodle, mais calmo, obediente, fácil de treinar brincalhão ele será. Quanto menor, mais ativo, mais "barulhento", e com tendência a morder crianças. O Poodle Toy (o menor e mais popular entre os tamanhos) é extremamente inteligente, sensível, amoroso com o dono, brincalhão, ágil, com um imenso poder de retenção de comandos e palavras. É curioso e alerta.
Tantas qualidades fazem do Poodle Toy um cachorro ideal para pessoas idosas e pessoas com crianças. Mas cuidado, tantas qualidades também podem se tornar um defeito. Com tendência de ser mimado pela família, estes cãeszinhos podem e freqüentemente se tornam exigentes, autoritários, manipuladores e super protetores de seus donos, ou de um membro especial da família. Não é raro encontrar casos de agressividade e comportamentos indesejados, como por exemplo dominância, proteção de objetos, território e pessoas. Socialização com pessoas estranhas e outros animais, além de treinamento básico de obediência são muito importantes para manter estes queridos bichinhos felizes e ajustados. Nos casos de agressividade, o melhor é pedir ajuda de um profissional. Poodles nunca deveriam ser deixados sozinhos por longos períodos de tempo, pois são muito apegados e orientados para a convivência com humanos. Se deixados sós por muito tempo podem desenvolver uma série de comportamentos neuróticos. O Poodle Toy é bastante alerta, algumas vezes chegando a ser nervoso e costuma avisar, latindo, qualquer movimento ou pessoas estranhas se aproximando.
No livro The Intelligence of Dogs de Stanley Coren o Poodle ocupa a 2ª posição entre as raças mais inteligentes. Ainda segundo o autor, isto significa que eles estão entre as raças mais brilhantes em termos de obediência e também na execução de tarefas de trabalho. A maioria dos cães destas raças já demonstram sinais de compreensão de comandos simples após apenas 5 repetições e não precisam de muita prática para manter estes comandos. Quando os donos pedem para eles executarem alguma tarefa, eles obedecem logo da primeira vez em cerca de 95% dos casos, e além disso eles costumam responder a estes comandos apenas alguns segundos depois de solicitado, mesmo que o dono esteja longe fisicamente.
Embora sejam praticamente idênticos na aparência (exceto é claro pelo tamanho), Os Poodles Toy, Médio e Standard têm temperamento bastante diferente entre si. Quanto maior o Poodle, mais calmo, obediente, fácil de treinar brincalhão ele será. Quanto menor, mais ativo, mais "barulhento", e com tendência a morder crianças. O Poodle Toy (o menor e mais popular entre os tamanhos) é extremamente inteligente, sensível, amoroso com o dono, brincalhão, ágil, com um imenso poder de retenção de comandos e palavras. É curioso e alerta.
Tantas qualidades fazem do Poodle Toy um cachorro ideal para pessoas idosas e pessoas com crianças. Mas cuidado, tantas qualidades também podem se tornar um defeito. Com tendência de ser mimado pela família, estes cãeszinhos podem e freqüentemente se tornam exigentes, autoritários, manipuladores e super protetores de seus donos, ou de um membro especial da família. Não é raro encontrar casos de agressividade e comportamentos indesejados, como por exemplo dominância, proteção de objetos, território e pessoas. Socialização com pessoas estranhas e outros animais, além de treinamento básico de obediência são muito importantes para manter estes queridos bichinhos felizes e ajustados. Nos casos de agressividade, o melhor é pedir ajuda de um profissional. Poodles nunca deveriam ser deixados sozinhos por longos períodos de tempo, pois são muito apegados e orientados para a convivência com humanos. Se deixados sós por muito tempo podem desenvolver uma série de comportamentos neuróticos. O Poodle Toy é bastante alerta, algumas vezes chegando a ser nervoso e costuma avisar, latindo, qualquer movimento ou pessoas estranhas se aproximando.
No livro The Intelligence of Dogs de Stanley Coren o Poodle ocupa a 2ª posição entre as raças mais inteligentes. Ainda segundo o autor, isto significa que eles estão entre as raças mais brilhantes em termos de obediência e também na execução de tarefas de trabalho. A maioria dos cães destas raças já demonstram sinais de compreensão de comandos simples após apenas 5 repetições e não precisam de muita prática para manter estes comandos. Quando os donos pedem para eles executarem alguma tarefa, eles obedecem logo da primeira vez em cerca de 95% dos casos, e além disso eles costumam responder a estes comandos apenas alguns segundos depois de solicitado, mesmo que o dono esteja longe fisicamente.
Obs.: O gráfico acima é o resultado de um estudo realizado por Benjamin L. Hart e Lynette A. Hart, veterinários e Phd’s em comportamento animal, que entrevistaram dezenas de veterinários, treinadores e juizes de competições de obediência nos EUA.
American Pit Bull Terrier ou American Staffordshire Terrier
Perfil de Raças
American Staffordshire Terrier
American Pit Bull Terrier
Staffordshire Terrier
American Pit Bull Terrier
Staffordshire Terrier
História e Características Gerais da Raça
Esta raça, talvez mais do que qualquer outra, é cheia de controvérsias e mal-entendidos. Confundidos entre American Staffordshire Terrier, Pit Bull Terrier, Staffordshire Bull Terrier, ou até mesmo Bull Terrier (estas duas últimas são raças distintas), estes cães são adorados por seus donos e temidos pela maioria das pessoas.
Com suas origens fincadas nos antigos cães de guerra e de brigas da era romana, os Staffordshires Terriers são fruto do cruzamento entre Bulldogs e terriers (qual o tipo de terrier é motivo de debate, mas é muito provável que tenha sido um English White Terrier, Fox Terrier ou Manchester Terrier).
Esta raça, talvez mais do que qualquer outra, é cheia de controvérsias e mal-entendidos. Confundidos entre American Staffordshire Terrier, Pit Bull Terrier, Staffordshire Bull Terrier, ou até mesmo Bull Terrier (estas duas últimas são raças distintas), estes cães são adorados por seus donos e temidos pela maioria das pessoas.
Com suas origens fincadas nos antigos cães de guerra e de brigas da era romana, os Staffordshires Terriers são fruto do cruzamento entre Bulldogs e terriers (qual o tipo de terrier é motivo de debate, mas é muito provável que tenha sido um English White Terrier, Fox Terrier ou Manchester Terrier).
O objetivo de tal cruzamento era obter um cão forte poderoso como o Bulldog, mas rápido ágil e determinado como os terriers para serem usados em combates e lutas sangrentas entre cães e cães, ou entre cães e outros animais como ursos e touros. Em 1930 estas lutas passaram a ser consideradas ilegais e extremamente combatida pela polícia. Com medo de que a raça fosse desaparecer, um grande apreciador da coragem, força e bravura destes cães, Joseph Dunn, organizou um clube e passou a lutar pelo reconhecimento da raça pelo Kennel Clube da Inglaterra (UKC), o que ocorreu em 1935 e pelo American Kennel Club (AKC) em 1936.
Amstaffs são uma adaptação dos Staffordshires Bull Terriers, trazidos da Inglaterra para os EUA na metade do século 19 e então chamados Bull-and-Terriers ( acabaram ganhando o nome Staffordshire para não serem confundidos com os Bull Terriers que conhecemos hoje) ou Half-and-Half (Meio-a-Meio). Em 1936, um grupo de criadores que queriam exibir seus cachorros nos eventos do American Kennel Club, formaram um clube para obter o reconhecimento do American Pit Bull Terrier. Em junho deste mesmo ano a raça foi aceita com o nome de Staffordshire Terrier e a denominação "American" foi adicionada em 1972 para melhor diferencia-los dos Staffordshire Bull Terriers.
American Staffordshires foram muito usados na Primeira Guerra Mundial, e justamente um deles, chamado "Stubby", foi o mais condecorado cão de guerra, atingindo o posto de Sargento.
Enquanto que muitos cachorro usados em brigas são chamados de Pit Bulls, só o American Pit Bull Terrier tem, verdadeiramente, esta denominação incorporada ao seu nome. Por ironia, a raça possui também incorporado ao seu nome a palavra "American", mas não é reconhecida pelo American Kennel Club, embora o seja pelo UKC.
Infelizmente estes cães ainda são usados em lutas clandestinas e sua agressividade natural contra outros animais é super estimulada por donos inescrupulosos, o que veio a criar uma fama de assassino, malévolo e possuidor de uma ferocidade descontrolada, inclusive contra pessoas, o que fez com que esta raça esteja proibida em diversos países em todo o mundo.
Atualmente o Amstaff é maior, mais pesado, e com uma cabeça mais poderosa do que seus ancestrais ingleses, os Staffordshires Bull Terriers.
O American Pit Bull Terrier costuma ser maior e mais pesado do que o American Staffordshire Terrier e seu padrão ainda segue o antigo propósito de participação em lutas. Enquanto que os Amstaffs e StaffBull são mais dóceis e mais orientados para o convívio com outros animais, os Pit Bulls ainda tendem a ser um pouco mais agressivo com o gato da vizinha, mas sem dúvida nenhuma, se tratados corretamente, se tornam uma excelente companhia.
Amstaffs são uma adaptação dos Staffordshires Bull Terriers, trazidos da Inglaterra para os EUA na metade do século 19 e então chamados Bull-and-Terriers ( acabaram ganhando o nome Staffordshire para não serem confundidos com os Bull Terriers que conhecemos hoje) ou Half-and-Half (Meio-a-Meio). Em 1936, um grupo de criadores que queriam exibir seus cachorros nos eventos do American Kennel Club, formaram um clube para obter o reconhecimento do American Pit Bull Terrier. Em junho deste mesmo ano a raça foi aceita com o nome de Staffordshire Terrier e a denominação "American" foi adicionada em 1972 para melhor diferencia-los dos Staffordshire Bull Terriers.
American Staffordshires foram muito usados na Primeira Guerra Mundial, e justamente um deles, chamado "Stubby", foi o mais condecorado cão de guerra, atingindo o posto de Sargento.
Enquanto que muitos cachorro usados em brigas são chamados de Pit Bulls, só o American Pit Bull Terrier tem, verdadeiramente, esta denominação incorporada ao seu nome. Por ironia, a raça possui também incorporado ao seu nome a palavra "American", mas não é reconhecida pelo American Kennel Club, embora o seja pelo UKC.
Infelizmente estes cães ainda são usados em lutas clandestinas e sua agressividade natural contra outros animais é super estimulada por donos inescrupulosos, o que veio a criar uma fama de assassino, malévolo e possuidor de uma ferocidade descontrolada, inclusive contra pessoas, o que fez com que esta raça esteja proibida em diversos países em todo o mundo.
Atualmente o Amstaff é maior, mais pesado, e com uma cabeça mais poderosa do que seus ancestrais ingleses, os Staffordshires Bull Terriers.
O American Pit Bull Terrier costuma ser maior e mais pesado do que o American Staffordshire Terrier e seu padrão ainda segue o antigo propósito de participação em lutas. Enquanto que os Amstaffs e StaffBull são mais dóceis e mais orientados para o convívio com outros animais, os Pit Bulls ainda tendem a ser um pouco mais agressivo com o gato da vizinha, mas sem dúvida nenhuma, se tratados corretamente, se tornam uma excelente companhia.
Tamanho:
American Staffordshire Terrier
Machos: de 44 cm a 48cm
Fêmeas: de 40cm a 43cm
American Pit Bull Terrier
Machos: de 46 cm a 56 cm;
Fêmeas: de 41,5 cm a 50,5 cm
Staffordshire Bull Terrier
Machos: 35,5 cm a 40,5 cm;
Fêmeas: de 32 cm a 36 cm ) ;
American Staffordshire Terrier
Machos: de 44 cm a 48cm
Fêmeas: de 40cm a 43cm
American Pit Bull Terrier
Machos: de 46 cm a 56 cm;
Fêmeas: de 41,5 cm a 50,5 cm
Staffordshire Bull Terrier
Machos: 35,5 cm a 40,5 cm;
Fêmeas: de 32 cm a 36 cm ) ;
Peso:
American Staffordshire Terrier
De 17 a 20 quilos.
American Pit Bull Terrier
De 23 a 36 quilos
Staffordshire Bull Terrier
De 11 a 17 quilos.
American Staffordshire Terrier
De 17 a 20 quilos.
American Pit Bull Terrier
De 23 a 36 quilos
Staffordshire Bull Terrier
De 11 a 17 quilos.
Aparência:
Corpo poderoso, forte e vigoroso; movimentos ágeis e musculosos.
Corpo poderoso, forte e vigoroso; movimentos ágeis e musculosos.
Pelagem e Cor:
Pelagem lisa, curta, espessa e rente; Quaisquer cores sólidas, bicolores ou manchadas são permitidas, inclusive tigradas; No caso do American Staffordshire Terrier, mais do que 80% de branco, bicolor preto e dourado, ou a cor fígado são desencorajadas.
Pelagem lisa, curta, espessa e rente; Quaisquer cores sólidas, bicolores ou manchadas são permitidas, inclusive tigradas; No caso do American Staffordshire Terrier, mais do que 80% de branco, bicolor preto e dourado, ou a cor fígado são desencorajadas.
Cabeça:
American Staffordshire
Crânio largo, de tamanho médio, com focinho arredondado; olhos redondos, escuros e bem separados; orelhas pequenas, aparadas curtas ou não, posicionadas no alto da cabeça;
American Pit Bull
Crânio largo, com o topo achatado, com focinho quadrado e longo; olhos arredondados e escuros; orelhas cortadas ou naturais;
Staffordshire Bull
Crânio achatado, quadrado, com focinho poderoso e afinalado; olhos arredondados, de tamanho médio, castanho-escuros; orelhas eretas ou dobradas, pequenas ou médias, que não podem ser cortadas.
American Staffordshire
Crânio largo, de tamanho médio, com focinho arredondado; olhos redondos, escuros e bem separados; orelhas pequenas, aparadas curtas ou não, posicionadas no alto da cabeça;
American Pit Bull
Crânio largo, com o topo achatado, com focinho quadrado e longo; olhos arredondados e escuros; orelhas cortadas ou naturais;
Staffordshire Bull
Crânio achatado, quadrado, com focinho poderoso e afinalado; olhos arredondados, de tamanho médio, castanho-escuros; orelhas eretas ou dobradas, pequenas ou médias, que não podem ser cortadas.
Cauda:
American Staffordshire
Pequena, baixa e afinalada;
American Pit Bull
Média afinalada, forte e ligeiramente curva;
Staffordshire Bull
Média, baixa, grossa, afinalada e reta.
American Staffordshire
Pequena, baixa e afinalada;
American Pit Bull
Média afinalada, forte e ligeiramente curva;
Staffordshire Bull
Média, baixa, grossa, afinalada e reta.
Expectativa de Vida:
10 a 13 anos.
10 a 13 anos.
Perfil da Raça
Nada está mais longe da verdade do que a fama de assassinos, terrivelmente agressivos, instáveis e briguentos, Extremamente inteligentes, corajosos, leais, devotados e afetuosos com seus donos, pacientes com crianças e obedientes(mas algumas vezes também podem ser bem teimosos), estes cães são também brincalhões, engraçados e bem humorados. Adoram aprender novos truques e são cães de guarda natos.
Na verdade, muitos donos novatos nas artimanhas destas raças, chegam a duvidar da capacidade destes cães, tão dóceis, em proteger e defender seus donos e propriedades. Esta dúvida nunca deveria existir. Estes cachorros são famosos por sua sensibilidade em prever a intenção de estranhos; ao mesmo tempo que eles podem receber uma pessoa abanado o rabo e dando um largo "sorriso", não hesitaram em mostrar toda a sua valentia caso sua família seja ameaçada ou a propriedade invadida. Este é um instinto tão aguçado que Amstaffs, Pit Bulls e StaffsBulls não necessitam e nunca deveriam ser incentivados a super proteger seus donos e familiares.
Com uma natureza "pouco tolerante" com outros animais, estas raças não são naturalmente agressivas com seres humanos. Mesmo quando eram usados para rinhas de cães e lutas com outros animais, estes cães eram facilmente separados sem que tentassem morder seus donos. Faz parte da história destes cães que, quando eram jogados para o alto, chifrados pelos touros, os donos corriam para ampara-los nos ombros afim de evitar que eles caíssem no chão. Mesmo machucados, com raiva e excitados pela luta, eles nunca mordiam os donos e voltavam prontamente para atacar os touros.
Um dos cães mais fortes do mundo, considerando o seu tamanho (um cão de cerca de 32 quilos bateu o recorde ao arrastar uma carga de mais de 900 quilos), eles são altamente auto-confiantes, alertas e equilibrados.
Capaz de se manter sempre jovial e alegre, estão sempre interessados em participar de brincadeiras,. Eles também adoram ficar deitados no sol ou simplesmente aos pés de seus donos. Talvez uma coçadinha na barriga caia bem.
Outra característica típica destas raças é de que eles não têm a menor pretensão de respeitar o território alheio, como maioria dos cães fazem. Para eles, qualquer coisa que esteja sob suas patas ou ao seu alcance lhes pertence, e ponto final.
Uma companhia de primeira quando amado, socializado, exercitado e treinado, estas raças podem se tornar o pior pesadelo do dono de um cachorro quando não são socializados, treinados, ficam sem supervisão, ou abandonados no fundo de um quintal. Sendo super esperto, forte e cheio de personalidade, se deixado para fazer o que bem entender ele facilmente aprende como manipular e intimidar donos fracos e omissos.
Para ser um bom "treinador" destes cães é preciso ser consistente, firme, calmo, rápido na recompensa e justo na correção, além é claro, de ter um bom senso de humor e ter a capacidade de convencê-los de que você é mais cabeça-dura do que eles.
Como todos os cães, e principalmente aqueles que foram desenvolvidos por seus atributos de agressividade, estas raças deveria ser cuidadosamente escolhidas com base na observação do temperamento dos pais, ser altamente socializada, treinadas e tratadas propriamente. Nem todos os Pit Bulls são maus, mas todos são fortes e se desafiados e provocados atacam sem medo, com uma mordida capaz de quebrar ossos e mutilar membros. Eles são "mais" do que a maioria dos donos de cães podem controlar e deveriam ser possuídos apenas por pessoas capazes de canalizar tanto poder para áreas construtivas.
O pior inimigo destas raças são os donos e criadores irresponsáveis, que insistem em estimular a agressividade natural e parecem preferir os cães que não apresentam o temperamento padrão da raça. Se os donos destes cães não se conscientizarem de suas responsabilidades e não pararem de incentivar seus cães para atacar outros cães ou estranhos, em pouco tempo os Pit Bulls (e consequentemente Amstaffs e StaffBulls) vão acabar banidos e desaparecendo, como já aconteceu com várias outras raças que caíram em "desgraça", pelos mesmos motivos que estão levando estes cães a adquirir uma péssima fama.
No livro The Intelligence of Dogs, o autor Stanley Coren, classifica o American Staffordshire e o Staffordshire Terrier em grupos diferentes. O livro não analisa o Amercican Pit Bull Terrier.
O American Staffordshire Terrier ocupa a 34ª posição entre as raças pesquisadas, em termos de obediência e também na execução de tarefas de trabalho. Ainda segundo o autor, isto significa que eles são considerados acima da média nas habilidades de trabalho. Embora eles demonstrem um entendimento preliminar de novas tarefas simples depois de 15 repetições, normalmente serão precisas de 15 a 20 repetições antes que eles obedeçam de forma mais imediata. Estes cães se beneficiam enormemente de sessões extras de treinamento, especialmente nos primeiros estágios de aprendizagem. Depois que eles aprendem e adquirem o hábito do novo comportamento, eles geralmente retêm os comandos com uma certa facilidade. Outra característica destes cães é que eles costumam responder logo no primeiro comando em 70% dos casos, ou ainda melhor que isso, dependendo da quantidade de tempo investido no treinamento deles. A única coisa que os separa dos melhores cães em obediência é que eles tendem a demorar um pouquinho mais de tempo entre o comando dado e a resposta, além disso eles parecem ter um pouco mais de dificuldade em se concentrar no comando na medida em que o dono se distancia fisicamente deles. No entanto, quanto maior a dedicação, paciência e persistência do dono/treinador, maior o grau de obediência desta raça.
O Staffordshire Terrier ocupa a 49ª posição entre as raças pesquisadas, em termos de obediência e também na execução de tarefas de trabalho. Ainda segundo o autor, isto significa que eles são considerados como medianos no processo de aprendizado e na capacidade de serem treinados para executar tarefas.
Durante o período de aprendizado eles irão demonstrar sinais rudimentares de compreensão da maioria dos comandos após 15 a 20 repetições. No entanto, para que eles obedeçam razoavelmente serão necessárias de 25 a 40 experiências bem sucedidas. Se forem treinados adequadamente estes cães irão apresentar boa retenção e eles irão se beneficiar, definitivamente, de todo esforço extra que o dono dispensar durante o período inicial do aprendizado. Na verdade, se este esforço concentrado não for aplicado no início do treinamento, o cão parece perder rapidamente o hábito de aprender.
Normalmente eles respondem no primeiro comando em 50% dos casos, mas o grau de obediência final e confiabilidade irá depender da quantidade de prática e repetições durante o treinamento. Ele também podem responder de uma forma consideravelmente mais lenta do que as raças classificadas em níveis mais elevados de inteligência.
Um outro detalhe é que estes cães costumam ser extremamente sensíveis à distância física entre eles e seus donos. Ou seja, na medida em que a distância entre o cachorro e o dono aumenta, pior fica do cachorro obedecer prontamente, ou mesmo de obedecer. Não é incomum que, a partir de determinadas distâncias (que com alguns cachorros não precisa ser muito grande), já sejam necessárias várias repetições do mesmo comando, ou que o tom de voz seja elevado, para que se consiga fazer com que o cão obedeça corretamente.
Paciência e persistência são condições indispensáveis para que estes cães sejam treinados com sucesso e não se tornem "impossíveis".
Nada está mais longe da verdade do que a fama de assassinos, terrivelmente agressivos, instáveis e briguentos, Extremamente inteligentes, corajosos, leais, devotados e afetuosos com seus donos, pacientes com crianças e obedientes(mas algumas vezes também podem ser bem teimosos), estes cães são também brincalhões, engraçados e bem humorados. Adoram aprender novos truques e são cães de guarda natos.
Na verdade, muitos donos novatos nas artimanhas destas raças, chegam a duvidar da capacidade destes cães, tão dóceis, em proteger e defender seus donos e propriedades. Esta dúvida nunca deveria existir. Estes cachorros são famosos por sua sensibilidade em prever a intenção de estranhos; ao mesmo tempo que eles podem receber uma pessoa abanado o rabo e dando um largo "sorriso", não hesitaram em mostrar toda a sua valentia caso sua família seja ameaçada ou a propriedade invadida. Este é um instinto tão aguçado que Amstaffs, Pit Bulls e StaffsBulls não necessitam e nunca deveriam ser incentivados a super proteger seus donos e familiares.
Com uma natureza "pouco tolerante" com outros animais, estas raças não são naturalmente agressivas com seres humanos. Mesmo quando eram usados para rinhas de cães e lutas com outros animais, estes cães eram facilmente separados sem que tentassem morder seus donos. Faz parte da história destes cães que, quando eram jogados para o alto, chifrados pelos touros, os donos corriam para ampara-los nos ombros afim de evitar que eles caíssem no chão. Mesmo machucados, com raiva e excitados pela luta, eles nunca mordiam os donos e voltavam prontamente para atacar os touros.
Um dos cães mais fortes do mundo, considerando o seu tamanho (um cão de cerca de 32 quilos bateu o recorde ao arrastar uma carga de mais de 900 quilos), eles são altamente auto-confiantes, alertas e equilibrados.
Capaz de se manter sempre jovial e alegre, estão sempre interessados em participar de brincadeiras,. Eles também adoram ficar deitados no sol ou simplesmente aos pés de seus donos. Talvez uma coçadinha na barriga caia bem.
Outra característica típica destas raças é de que eles não têm a menor pretensão de respeitar o território alheio, como maioria dos cães fazem. Para eles, qualquer coisa que esteja sob suas patas ou ao seu alcance lhes pertence, e ponto final.
Uma companhia de primeira quando amado, socializado, exercitado e treinado, estas raças podem se tornar o pior pesadelo do dono de um cachorro quando não são socializados, treinados, ficam sem supervisão, ou abandonados no fundo de um quintal. Sendo super esperto, forte e cheio de personalidade, se deixado para fazer o que bem entender ele facilmente aprende como manipular e intimidar donos fracos e omissos.
Para ser um bom "treinador" destes cães é preciso ser consistente, firme, calmo, rápido na recompensa e justo na correção, além é claro, de ter um bom senso de humor e ter a capacidade de convencê-los de que você é mais cabeça-dura do que eles.
Como todos os cães, e principalmente aqueles que foram desenvolvidos por seus atributos de agressividade, estas raças deveria ser cuidadosamente escolhidas com base na observação do temperamento dos pais, ser altamente socializada, treinadas e tratadas propriamente. Nem todos os Pit Bulls são maus, mas todos são fortes e se desafiados e provocados atacam sem medo, com uma mordida capaz de quebrar ossos e mutilar membros. Eles são "mais" do que a maioria dos donos de cães podem controlar e deveriam ser possuídos apenas por pessoas capazes de canalizar tanto poder para áreas construtivas.
O pior inimigo destas raças são os donos e criadores irresponsáveis, que insistem em estimular a agressividade natural e parecem preferir os cães que não apresentam o temperamento padrão da raça. Se os donos destes cães não se conscientizarem de suas responsabilidades e não pararem de incentivar seus cães para atacar outros cães ou estranhos, em pouco tempo os Pit Bulls (e consequentemente Amstaffs e StaffBulls) vão acabar banidos e desaparecendo, como já aconteceu com várias outras raças que caíram em "desgraça", pelos mesmos motivos que estão levando estes cães a adquirir uma péssima fama.
No livro The Intelligence of Dogs, o autor Stanley Coren, classifica o American Staffordshire e o Staffordshire Terrier em grupos diferentes. O livro não analisa o Amercican Pit Bull Terrier.
O American Staffordshire Terrier ocupa a 34ª posição entre as raças pesquisadas, em termos de obediência e também na execução de tarefas de trabalho. Ainda segundo o autor, isto significa que eles são considerados acima da média nas habilidades de trabalho. Embora eles demonstrem um entendimento preliminar de novas tarefas simples depois de 15 repetições, normalmente serão precisas de 15 a 20 repetições antes que eles obedeçam de forma mais imediata. Estes cães se beneficiam enormemente de sessões extras de treinamento, especialmente nos primeiros estágios de aprendizagem. Depois que eles aprendem e adquirem o hábito do novo comportamento, eles geralmente retêm os comandos com uma certa facilidade. Outra característica destes cães é que eles costumam responder logo no primeiro comando em 70% dos casos, ou ainda melhor que isso, dependendo da quantidade de tempo investido no treinamento deles. A única coisa que os separa dos melhores cães em obediência é que eles tendem a demorar um pouquinho mais de tempo entre o comando dado e a resposta, além disso eles parecem ter um pouco mais de dificuldade em se concentrar no comando na medida em que o dono se distancia fisicamente deles. No entanto, quanto maior a dedicação, paciência e persistência do dono/treinador, maior o grau de obediência desta raça.
O Staffordshire Terrier ocupa a 49ª posição entre as raças pesquisadas, em termos de obediência e também na execução de tarefas de trabalho. Ainda segundo o autor, isto significa que eles são considerados como medianos no processo de aprendizado e na capacidade de serem treinados para executar tarefas.
Durante o período de aprendizado eles irão demonstrar sinais rudimentares de compreensão da maioria dos comandos após 15 a 20 repetições. No entanto, para que eles obedeçam razoavelmente serão necessárias de 25 a 40 experiências bem sucedidas. Se forem treinados adequadamente estes cães irão apresentar boa retenção e eles irão se beneficiar, definitivamente, de todo esforço extra que o dono dispensar durante o período inicial do aprendizado. Na verdade, se este esforço concentrado não for aplicado no início do treinamento, o cão parece perder rapidamente o hábito de aprender.
Normalmente eles respondem no primeiro comando em 50% dos casos, mas o grau de obediência final e confiabilidade irá depender da quantidade de prática e repetições durante o treinamento. Ele também podem responder de uma forma consideravelmente mais lenta do que as raças classificadas em níveis mais elevados de inteligência.
Um outro detalhe é que estes cães costumam ser extremamente sensíveis à distância física entre eles e seus donos. Ou seja, na medida em que a distância entre o cachorro e o dono aumenta, pior fica do cachorro obedecer prontamente, ou mesmo de obedecer. Não é incomum que, a partir de determinadas distâncias (que com alguns cachorros não precisa ser muito grande), já sejam necessárias várias repetições do mesmo comando, ou que o tom de voz seja elevado, para que se consiga fazer com que o cão obedeça corretamente.
Paciência e persistência são condições indispensáveis para que estes cães sejam treinados com sucesso e não se tornem "impossíveis".
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